J. Jones (esq.) e Gustafsson (dir.) em encarada antes de seu duelo em 2013. Foto: Josh Hedges/UFC
Mesmo tendo sido derrotado na decisão por Jon Jones no UFC 165, em setembro do ano passado, Alexander Gustafsson proporcionou ao campeão dos meio-pesados a luta mais dura de sua carreira e cativou boa parte do público devido à forma como se apresentou. Na opinião de Jones, no entanto, o ego do sueco se inflou exageradamente de lá pra cá e, por isso, o norte-americano afirmou ter perdido completamente o respeito que tinha pelo rival.
“Eu o respeitava muito mais antes de lutarmos. Eu vou te dizer, ele está arrogante demais para um cara um cara que não ganhou. Ele tem que fechar a boca e voltar à prancheta, para humildemente retornar para um segunda chance”, disparou o campeão, em entrevista ao canal norte-americano “FOX Sports”. “O que eu acho engraçado é que o Gustafsson perdeu a luta de maneira justa. Eu admito que ele ganhou os rounds um e três, mas é só isso. Eu ganhei a luta. Eu nunca ouvi falar de alguém que piasse tanto após perder. Eu podia aceitar se eu tivesse acertado um dedo no olho ou se o tivesse pego com um grande soco enquanto ele estava ganhando, e tivesse sido um golpe de sorte ou algo assim. Mas não foi nada disso”, completou.
Mesmo atento às declarações de Alexander Gustafsson, Jon Jones tem outro grande desafio pela frente no octógono. No próximo dia 26 de abril, em Baltimore (EUA), o número um do ranking peso por peso do Ultimate põe seu cinturão em jogo contra o brasileiro Glover Teixeira, na luta principal do UFC 172. No entanto, a preocupação de Jones com Gustafsson é justificável. Isso porque o sueco garantiu o direito de ser o próximo desafiante ao título, e de ter sua revanche contra “Bones” caso ele mantenha-se como campeão, após nocautear o Jimi Manuwa no UFC Fight Night Londres, em março.
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