Ketlen Souza (esq.) sofre grave lesão em estreia no UFC. Foto: Reprodução/Instagram
Vítima de lesão assustadora ocorrida em sua estreia na maior organização de MMA no mundo, Ketlen Souza, a ‘Esquentadinha’, está de volta. Destaque brasileiro no card preliminar do UFC Las Vegas 91, que acontece neste sábado (27), a peso mosca (até 56,7kg.) falou com exclusividade ao SUPER LUTAS sobre seu retorno ao MMA após quase um ano de inatividade. De olho na volta por cima, a atleta também avaliou o desafio diante de Marnic Mann.
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Em junho de 2023, Souza realizou o sonho de estrear como representante oficial do Ultimate. Após aceitar compromisso de última hora, a brasileira enfrentou Karine Silva e acabou vítima de grave lesão no joelho depois de sofrer finalização por parte da compatriota.
Susto e recuperação
No embate contra Karine, ‘Esquentadinha’ pouco conseguiu mostrar aos espectadores. Finalizada no início da luta, a manauara protagonizou imagem chocante ao ter o joelho deslocado pela oponente, o que resultou na ruptura do ligamento. Recuperada, a peso mosca desabafou sobre o momento.
“A lesão foi grave. Não senti o impacto na hora, nem dor. Ouvi o estalo, que foi muito alto. Aquilo me preocupou. Na hora, me deu raiva, porque não teve luta. Foi no começo do round. Fui sentir o joelho na hora que me levantei, que minha perna bambeou. Pensei: ‘quebrei a minha perna’. Sabia que algo tinha acontecido. A dor, senti apenas na ambulância. Soube da lesão em Manaus. Tive que operar, porque rompi o ligamento cruzado anterior. Fizemos a preparação para que eu voltasse mais rápido. Sabemos que o retorno para um ligamento demora cerca de um ano. Estou voltando em menos de sete meses. Estou feliz pelo meu retorno. (…) Não sinto dor. Pode chutar, pode bater. Chuto de boa, até melhor do que antigamente”, afirmou Ketlen.
Vantagem sobre a próxima adversária
Neste fim de semana, ‘Esquentadinha’ divide o octógono com uma rival que também busca a primeira vitória no UFC. A brasileira, então, avaliou a oponente e apontou vantagens que podem ser utilizadas ao longo do embate.
“A Marnic não é uma trocadora. É uma grappler. Sou uma trocadora, e não grappler. Trabalhei bastante. Acredito que, se eu não nocautear, ela vai ser finalizada. Ela tem muitos defeitos no jiu-jitsu e no grappling. Ela tem que tomar bastante cuidado, porque sou bem mais agressiva. Ela só anda para frente e não tem nada a perder. Assisti todas as lutas dela. O boxe é bem inferior ao meu”, explicou.
Histórico das atletas
Aos 29 anos, Ketlen se encaminha para seu 18º embate como profissional no MMA. Hoje, a brasileira soma 13 vitórias e quatro derrotas.
Com 31, Marnic Mann faz sua nona luta. A norte-americana defende um cartel de seis triunfos e dois reveses.
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