Netflix destaca sucesso da WWE, mas mantém mistério sobre transmitir o UFC

Rumores têm apontado gigante do streaming no páreo para transmitir eventos da organização a partir do ano que vem

Kai Asakura foi derrotado por Alexandre Pantoja em sua estreia no UFC. foto: instragram/ Kai Asakura

Netflix pode estar entre os licitantes para transmitir o UFC. foto: instragram/ Kai Asakura

Desde o começo de 2025, o UFC encerrou as parcerias de transmissão no Brasil com a Band e o Canal Goat. O UFC Fight Pass, serviço de streaming próprio da organização, é a única opção para assistir às lutas atualmente. Com o acordo assinado em 2018 com a ESPN, nos Estados Unidos, programado para expirar no fim deste ano, O UFC está buscando explorar outras ofertas para os direitos de transmissão. O fato da Netflix ter firmado acordos recentes com a NFL (National Football League) e com a WWE (World Wrestling Entertainment) para transmissões exclusivas, espera-se que a gigante do streaming esteja entre os licitantes.

O presidente da ‘Endeavor’ e do ‘Grupo TKO’, Mark Shapiro, anunciou em novembro do ano passado, que a Netflix poderia entrar na disputa pelos direitos de transmissão do UFC nos Estados Unidos. Em uma teleconferência financeira trimestral, o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, falou dos números da parceria com a WWE, mas se esquivou do assunto UFC.

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Raoni Barcelos venceu Payton Talbott no UFC 311. Foto: Twitter / UFC News

“Não vou comentar nada especificamente sobre o UFC, mas a WWE começou muito bem. Na primeira semana, atraímos cerca de cinco milhões de visualizações, o que é cerca de duas vezes a audiência que o Monday Night Raw estava obtendo na televisão linear. Bastante consistente com a forma como modelamos, como esperávamos construir a audiência para a liga. Também vimos que as visualizações não ao vivo e no dia seguinte ao evento ao vivo, nossa visualização cresceu 25%, principalmente fora dos fusos horários dos EUA”, disse Sarandos em entrevista ao portal MMA Fighting.

Os rumores de uma possível ida do UFC para a Netflix esquentaram depois que a WWE fechou o acordo de programação de 10 anos e US$ 5 bilhões (cerca de R$ 29 bilhões na conversão) no início de 2024. Antes disso, o UFC se fundiu com a WWE sob a bandeira da TKO Group Holdings, Inc., com o presidente da TKO, Mark Shapiro, atuando como COO. As negociações para o UFC devem ser conduzidas por Shapiro, junto com o CEO da TKO, Ari Emanuel.

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“Então, essa é uma nova exibição no Reino Unido e Canadá, México, Austrália, Brasil em particular são mercados realmente grandes. Então, estamos realmente animados para ver como isso está indo até agora. Nos EUA, nossa exibição do Monday Night Raw foi tão grande quanto a exibição do Monday Night Raw em cinco anos. Então, estamos super animados com como isso está indo e como isso está saindo”, concluiu Sarandos.

Essa não seria a primeira parceria entre o UFC e a Netflix. Em 2012, além do canal Combate, do SporTV e da Rede Globo, os brasileiros puderam acompanhar reprises de lutas no streaming, que disponibilizou alguns eventos, dentre eles o UFC 117, com a luta entre Anderson Silva e Chael Sonnen, e o UFC 128, com o duelo entre Maurício Shogun e Jon Jones.

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A ESPN mantém uma janela de negociação exclusiva que expira em 15 de abril.

 

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