Após polêmicas, árbitros explicam decisões do Jungle Fight 64

Interrupção do árbitro na luta principal do show foi bastante contestada por Junior Abedi

Corte de Junior abedi

Foto mostra lesão de J. Abedi no Jungle Fight 65

O Jungle Fight 64 agitou a Praia do Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes (RJ), na noite desta sexta-feira (17). Porém a atração principal da noite terminou em polêmica. Rayner Silva derrotou Junior Abedi por nocaute técnico e defendeu o cinturão dos moscas do show, mas a interrupção do árbitro foi contestada por parte do público presente.

Responsável por mediar do duelo, o experiente Alessandro Souza explicou sua decisão e deixou clara a sua intenção de preservar totalmente a integridade física o lutador da Relma Team.

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“Eu acho que interpretei de maneira correta aquela situação. Porque na hora que ele caiu no chão e estava na guilhotina o ferimento já estava aberto. Eu aguardei um pouco, pois ele estava com o rosto no chão, quando levantou e foi para trocação eu não tinha como parar já que era uma ação contínua. A partir do momento que ele encostou na tela, eu percebi que o ferimento era grave e mais um soco poderia deixa-lo até cego. Minha principal função é preservar a integridade física do atleta, sempre vou prezar por essa questão”, disse.

Uma das maiores referências da arbitragem no Brasil, Flávio Almendra deu apoio à decisão do companheiro e afirmou que Abedi não tinha condições de seguir no combate.

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“Acho que o Alessandro acertou. Eu costumo dizer que a diferença entre uma concussão cerebral e uma dor de cabeça no dia seguinte é um soco. O Abedi não tinha condições de seguir na luta, ele poderia ter uma consequência irreversível para sua carreira. A consciência do árbitro tem que estar sempre limpa.“, declarou Almendra.

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