Minotauro projeta aposentadoria para o fim de 2015: ‘Mais duas lutas e estou parando’

R. Minotauro (foto) luta profissionalmente desde 1999. Foto: Josh Hedges/UFC

R. Minotauro (foto) luta profissionalmente desde 1999. Foto: Josh Hedges/UFC

A carreira de Rodrigo Minotauro, veterana lenda do MMA, está chegando perto do fim. O ex-campeão dos pesados do PRIDE e ex-campeão interino do UFC revelou que pretende lutar mais duas vezes até o final de 2015, quando pretende pendurar as luvas e se dedicar aos seus negócios pessoais.

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Minotauro, de 38 anos de idade, luta profissionalmente desde 1999, somando um cartel bem sucedido de 34 vitórias e nove derrotas. Contudo, o peso pesado não passa por bom momento, já que alterna bons e maus resultados e vem sofrendo com algumas lesões. Justamente por isso, Minotauro não projeta sua carreira como lutador em seus 40 anos, dizendo que passará a dar mais atenção às franquias de sua academia, a Team Nogueira.

“Eu sei que não vou lutar para sempre. Estou focado no business da academia. É um trabalho bonito, temos 9 mil alunos, 32 academias. Rodo o Brasil inteiro divulgando, pegando criança no colo, chamando de campeão e incentivando. Pretendo no final do ano que vem encerrar a minha carreira, acredito eu. Mais um ano. É até o meu corpo aguentar. São muitas contusões, e estou me dedicando a outras coisas. Na hora eu vou ver. Tenho mais duas lutas no contrato, e aí estou parando”, disse o lutador, em entrevista ao site “Ag. Fight”.

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Minotauro se queixou das diversas críticas que vem recebendo por suas atuações mais recentes, afirmando que o torcedor brasileiro não sabe valorizar o esforço de seus atletas. “Querem apressar a nossa aposentadoria. No Brasil, o pessoal é muito crítico”, comentou. “O pessoal prefere falar mal, prefere atacar o esportista em vez de incentivar. Você vê a carreira do Randy Couture. São duas vitórias para cada derrota, e ele é tratado como ídolo. É o Capitão América, ídolo nacional. Eu tenho quatro vitórias para cara derrota, e dizem que eu preciso me aposentar. O brasileiro é muito crítico, e acho que é uma mentalidade ruim para o atleta. O atleta, principalmente o mais experiente, precisa de incentivo. Ele precisa da torcida”, concluiu.

Publicado por
Bruno Ferreira
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