Árbitro reclama do barulho para justificar nocaute de José Aldo após o gongo

Polêmicos golpes foram aplicados por J. Aldo (esq.) em C. Mendes (dir.) no fim do R1. Foto: Josh Hedges/UFC

Polêmicos golpes foram aplicados por J. Aldo (esq.) em C. Mendes (dir.) no fim do R1. Foto: Josh Hedges/UFC

Apesar de ter sido aclamada pelo público devido a sua qualidade e intensidade, a luta principal do UFC Rio 5 entre José Aldo e Chad Mendes também levantou uma polêmica: no fim do primeiro round, o brasileiro conectou dois golpes no rival após o soar do gongo e o deixou seminocauteado. Responsabilizado pelo ocorrido, o árbitro central do combate, o britânico Marc Goddard, foi às redes sociais se defender e alegou que foi impossível ouvir o sinal que encerrou o assalto diante do barulho no Ginásio do Maracanãzinho.

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“Algumas vezes nessa noite (da luta), eu não podia sequer ouvir o som do alerta de dez segundos para o fim do round. Eu não pude ouvir o gongo. Eu tinha que ficar de olho no relógio e nos lutadores. Aparentemente, isso faz de mim o pior do mundo. Não importa o que eu tenha feito nos outros 25 minutos, é tudo sobre os dois segundos em que eu não pude ouvir”, queixou-se o juiz, que recebeu o apoio indireto do comentarista oficial do UFC Brian Stann.

“Talvez o UFC precise um dessas cornetas similares às que eles usam no basquete. Eu pude ouvir o sinal porque estava no meu fone de ouvido e não havia ninguém me socando (risos). Além disso, confirmei com diversas equipes depois das lutas e eles não ouviram nem os avisos de dez segundos para o fim do round, nem as instruções dos córners ou mesmo os gongos, devido ao barulho da torcida”, revelou Stann.

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Apesar da polêmica gerado, o resultado não chegou a ser questionado de maneira oficial, com a abertura de investigações na Comissão Atlética Brasileira de MMA para buscar por irregularidades ou mesmo punir o árbitro Marc Goddard.

Publicado por
Lucas Carrano
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