Treinador diz que suspensão de quatro anos a Jon Jones seria injusta

Jones está provisoriamente suspenso do UFC (Foto: reprodução/Facebook UFC)

Jones está provisoriamente suspenso do UFC (Foto: reprodução/Facebook UFC)

A carreira de Jon Jones no MMA está em risco. Após testar positivo para a substância proibida turinabol, em exame realizado um dia antes do UFC 214, em julho, quando nocauteou Daniel Cormier, pairou uma dúvida sobre qual será o futuro do lutador. Nesta terça-feira, a contraprova solicitada por ‘Bones’ também deu positivo, confirmando o doping, que pode acarretar em uma suspensão de até quatro anos, uma vez que o ex-campeão dos meio-pesados é reincidente.

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Ciente do longo tempo em que Jones deve ficar proibido de atuar, Mike Winkeljohn considera a punição injusta, afirmando que a medida pode encerrar a carreira de seu pupilo.

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“Eu não sei. É uma coisa que pode durar quatro anos. Eu acho que seria devastador nesse nível (indicando o fim da carreira de Jon), e como eu disse, é injusto. Ele fez uma confusão, talvez tenha tomado algo que alguém disse que não tinha problema, mas não fez isso com a intenção clara de tomar vantagem. Essa é a parte terrível para mim. Ele provavelmente estará devastado em quatro anos. É um tempo longo ladeira abaixo em que coisas ruins podem acontecer. Isso me assuta. Se for uma suspensão de um ano, por exemplo, acredito que Jon Jones voltará e dominará o mundo de novo”, declarou Mike, em entrevista ao site do canal ‘Combate’.

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Embora admita que Jones deveria ter mais cuidado com a própria carreira, Winkeljohn afirma que acredita na inocência do atleta. Para ele, o novo doping pode ser fruto de algum medicamente errado, mas que ‘Bones’ tomou sem saber que era proibido.

“Não tem nenhuma hipótese. Jon foi testado várias vezes em sua preparação para a luta. Ele não faria algo assim. O problema é a percepção do público. Eles pensam que ele está forte por conta de esteroides. Eu sei que Jon Jones errou no passado, fez coisas ruins, idiotas, mas ele cresceu. Mas ele foi pego por tomar um viagra que veio contaminado do México. Não são esteroides. Eu arriscaria que dessa vez ele tomou algo no processo de reidratação que alguém falou para ele que estava liberado. Todos pensam que isso é uma desculpa, mas é bem possível que tenha acontecido”, concluiu.

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Publicado por
Laerte Viana
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