Aos 43 anos e perto de luta pelo título, Glover Teixeira descarta aposentadoria do MMA

Brasileiro, que disputa cinturão contra Jamahal Hill, afirma que duelo no Rio de Janeiro não será seu último da carreira

Glover Teixeira em apresentação no UFC. Foto: Reprodução/Instagram @ufc_brasil

O ano de Glover Teixeira está marcado pelas reviravoltas. Em 2022, o brasileiro lidou com a derrota para Jiri Prochazka, cancelamento da revanche e nova chance de disputar o cinturão vago dos meio-pesados (até 93kg.) contra Jamahal Hill no UFC 283, no Rio de Janeiro.

Aos 43 anos e perto de nova luta pelo título, Glover está feliz com sua carreira até o instante e rechaça a possibilidade de dar adeus ao MMA no dia 21 de janeiro, diante de seu torcedor. Questionado sobre o assunto, ele revela não fazer planos para o futuro e apenas vive as surpresas e conquistas do presente, bem como considera que ainda tem sido competitivo em treinos e lutas.

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“Definitivamente não será nenhuma aposentadoria agora. Alguém me perguntou na época: ‘Você pensa em mais uma luta e depois defende seu cinturão no Madison Square Garden (e se aposenta)?’ Eu disse ‘Quem sabe’? Se este fim de semana, principalmente o que aconteceu comigo, não me ensinou nada. Nunca faço planos para o futuro. Eu vivo o presente. Não tenho tais planos, ‘Vou me aposentar nessa data’. O dia em que eu me aposentar será o dia em que estarei treinando mal, quando não quiser mais ir à academia”, disse Glover em entrevista ao podcast ‘Trocação Franca’.

Ainda sobre seu atual momento, Teixeira confessa que precisou lidar com uma série de lesões e pensamentos acerca do fim de sua carreira antes da reviravolta que resultou na conquista do cinturão dos meio-pesados. Ele também salienta que não tem diminuído seu ritmo, tendo em vista sua última apresentação diante de Prochazka.

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“Eu tive momentos assim no passado. Eu estava lidando com lesões, estava caído. Quando perdi para o Corey Anderson, pensei: ‘P***, vou lutar mais uma e, se perder, vou me aposentar’. Mas aí eu estava feliz de novo, cm academia nova, mudando algumas coisas e sendo feliz pra c******. Eu amo estar treinando e lutando. Você viu minha última luta, aquela com o Jiri. Vemos o nível que estou lutando. É intenso. Minha luta é intensa e por isso as pessoas não conseguem acompanhar”, concluiu.

Aos 43 anos, Glover tenta fazer história pela segunda vez e visa retomar o posto de ‘número um’ dos meio-pesados. Antes da derrota para Prochazka, o mineiro vinha em sequência de seis vitórias seguidas dentro do octógono do Ultimate. Profissional desde 2002, ele soma retrospecto de 33 resultados positivos e oito negativos no esporte.

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