C. Cyborg tem relação polêmica com o UFC. Foto: Reprodução/Instagram @criscyborg
Marcada por ‘vai e vem’ ao longo dos anos, a relação entre Cris Cyborg e UFC ganhou mais uma atualização sobre o assunto. Às vésperas de estreia no boxe, marcada para acontecer no próximo domingo (25) contra Simone Silva no ‘Fight Music Show’, a curitibana afirmou que o ‘capítulo se encerrou’, mas não descarta voltar atrás no futuro.
“Esse capítulo já se encerrou. Eles (UFC) realmente não querem fazer lutas que planejam para mim. Não querem pagar os lutadores. Então, se eles começarem a pagar os lutadores, talvez possamos sentar. Acredito que tenho que pensar mais em meu futuro e deixar um pouco o ego de lado”, disse Cyborg em entrevista ao ‘MMA Junkie’.
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Cris Cyborg esteve no UFC por pouco mais de três anos e, além da conquista do título inaugural das penas (até 65,7kg.), a passagem foi marcada pela relação conflitosa com Dana White. A brasileira reclamou publicamente de comentários do presidente, que chegou a chamá-la de ‘Wanderlei Silva de saias’. Ela também já ironizou o pagamento dos atletas, ao participar de um clipe musical de Jake Paul, em que aparecia ‘assinando’ um contrato para receber 12 mil dólares a cada apresentação no octógono.
A relação se deteriorou com o passar do tempo e culminou na liberação da brasileira, sem renovação de contrato. Pelo Ultimate, ela fez sete lutas, com seis vitórias e apenas uma derrota – justamente contra Amanda Nunes – antes de seguir seu caminho no Bellator. Ainda assim, Cyborg sonha com a revanche e já chegou a dizer que ‘nunca estará longe’ da compatriota.
O caminho seguiu e, no Bellator, a curitibana também trilhou uma trajetória de sucesso. Na organização presidida por Scott Coker, já foram quatro triunfos seguidas e a posse do cinturão dos penas da empresa rival do UFC. A brasileira, atualmente, possui um cartel de 25 triunfos e dois reveses no MMA profissional.
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