O sentimento de tristeza, por parte de Diego Lima, ainda é muito grande. O treinador de Charles do Bronx na ‘Chute Boxe’ comentou sobre o revés do ‘pupilo’ contra Islam Makhachev pelo cinturão dos pesos leves (até 70,3kg.) no UFC 280, evento realizado no último sábado (22).
Em entrevista ao canal oficial do SUPER LUTAS no ‘YouTube’, Diego analisou a luta, citou um bom momento de Charles diante de Makhachev, mas lamentou o cruzado de direita que ‘abriu o caminho’ da vitória do russo. Ele ainda faz alusão ao ‘jogo de xadrez’, já que um passo errado pode mudar tudo.
“No primeiro round, que o Islam ficou por cima, o antebraço incomodou. Mas era uma coisa que não me preocupava muito. O Charles conectou uma boa pedalada, que acertou muito bem. Foi bem colocada. Tanto que o Islam desceu na hora. Então, mesmo ele por baixo, eu estava tranquilo. Só que, infelizmente, quando volta do segundo round, acabou sendo tudo muito rápido até o Islam acertar aquele golpe. A gente sabe que, quando é bem encaixado, é muito difícil de sair. É como um jogo de xadrez, pois uma peça errada é xeque-mate”, analisou Diego.
Ainda sobre o confronto, Diego diz que sentou para assistir duas vezes. Porém, o treinador reforça que a tristeza pelo resultado ainda é muito grande e vai sentar, com calma, para trabalhar na evolução pelos erros cometidos.
“O sentimento de tristeza, pelo resultado, é muito grande. Não me deixa raciocinar muito bem. Toda luta dele, independente do resultado, a gente assiste para tentar arrumar os erros. É normal. MMA é o esporte que mais evolui no mundo. É o mais complexo e uma evolução constante”, disse o treinador.
Questionado sobre o futuro de Do Bronx, Diego Lima pondera que não quer um ‘clima de velório’ e diz que o brasileiro gostaria de lutar no UFC 283, no Rio de Janeiro. Ele, no entanto, adota cautela e evita tomar qualquer decisão precoce para seu atleta.
“Todo mundo da equipe foi para o quarto dele (Charles do Bronx) e falei: ‘Galera, chega de clima de velório’. Não estamos felizes, mas não quero ninguém no canto chorando. A gente sabe que derrotas acontecem e que o Charles está a uma ou duas vitórias pelo cinturão. (…), não pensamos no próximo passo ainda. Queremos lutar no Rio de Janeiro? Com certeza. É uma boa lutar no Rio de Janeiro? Não sei. Vamos tomar a melhor decisão para ele e para nós. Sentaremos e veremos se é o certo a se fazer”, concluiu.
Aos 31 anos, Makhachev fez história no UFC 280. Com domínio nas ações, o russo superou Do Bronx com uma finalização no segundo round. Em sua carreira, são 23 resultados positivos e um negativo. Ele veste o ‘ouro’ e crava seu nome na história da organização.
Já Charles, por outro lado, vai precisar reconstruir sua trajetória na organização. O brasileiro, agora, tem um cartel atualizado para 33 triunfos e nove reveses em sua trajetória no MMA.
A Roobet patrocina a cobertura exclusiva do UFC 280 direto de Abu Dhabi, evento que contou com a disputa de título dos leves entre Charles do Bronx e Islam Makhachev.
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