Companheiro de equipe de Covington, Pedro Munhoz contesta críticas a norte-americano

Brasileiro entende manifestações contra a maneira de Colby em promover suas lutas, mas afirma que atleta não é o que aparenta

C. Covington (foto) está proibido de provocar companheiros de equipe. Foto: Reprodução/Instagram @colbycovmma

Desde que adotou a postura provocativa e polêmica para promover suas lutas, Colby Covington ganhou muita notoriedade tanto no bom quanto no mau sentido. No entanto, Pedro Munhoz, companheiro de equipe do norte-americano na ATT (American Top Team) tratou de esclarecer algumas dúvidas sobre a real personalidade do ‘falastrão’. O peso galo (até 61,2kg.) do UFC falou sobre o assunto em entrevista ao ‘Ag.Fight’.

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“O Colby é um cara que, comigo, sempre foi tranquilo. Sempre me respeitou. Desde quando eu cheguei aqui (na ATT), ele sempre conversou comigo. Eu não tenho nada o que falar dele, comigo ele é um cara de boa”, disse o brasileiro.

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Munhoz ainda contou que as ‘estratégias’ utilizadas por Covington para seguir em evidência não passam de um personagem criado pelo lutador. O meio-médio (até 77kg.), inclusive, já declarou publicamente que teve que adotar tal postura para manter seu contrato com o Ultimate após um período em que esteve perto de ser dispensado pela companhia.

“Muitas pessoas não entendem. Eu mesmo, há um tempo, não entenderia, mas eu tive uma impressão boa dele quando cheguei aqui. Então, qualquer coisa que ele fala, eu sempre levo para o lado profissional, tento não levar para o lado pessoal. Mas eu acho que a maioria das pessoas, inclusive eu, algumas vezes, a gente leva para o lado pessoal e não pensa no motivo. Se ele se sente bem fazendo isso, se ele gosta, se ele consegue dormir à noite, beleza”, afirmou Pedro.

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Mesmo compreendendo os motivos das ações do norte-americano, o paulista fez questão de dizer que não faz parte de seus planos ‘atuar’ da mesma forma que Covingon. Para o brasileiro, é de seu entendimento que um combatente deve ser munido de respeito acima de qualquer outro pensamento.

“Não é para mim. Eu não conseguiria fazer outro personagem, além de ser eu mesmo. Não conseguiria fazer algo assim só para vender mais. O que eu acho legal são os desafios, no respeito. Porque a arte marcial que eu aprendi era tudo uma coisa de respeito. Ao tatame, ao treinador, ao professor, aos nossos companheiros de treino. Hoje em dia, o MMA está se profissionalizando de um jeito que ele passou desse negócio de arte marcial e virou um entretenimento igual a WWE”, finalizou.

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