Em fim de contrato, Kayla Harrison esclarece ‘exigências’ para renovar com a PFL

K. Harrison está invicta em dez lutas. Foto: Reprodução/Instagram

Na próxima quinta-feira (19), Kayla Harrison vai encarar mais um grande desafio em sua trajetória no MMA profissional. A norte-americana mede forças contra Genah Fabian e é a grande favorita para conquistar o prêmio do Grand Prix do peso leve feminino (até 70,3kg.) na PFL.

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Ainda assim, ela tem apenas duas lutas na organização e, em entrevista ao site ‘MMA Mania’, pregou cautela sobre seu futuro e fez exigências – financeiras e esportivas – para renovar contrato com a franquia em 2022.

“Tenho duas próximas lutas pela frente que são importantes para que eu possa ir lá, dominar e vencer. Mas, se eu e a PFL vamos conversar (sobre renovação), eles precisam trazer novos talentos ou terão que me oferecer um valor que faça mudar minha vida, para que eu desista de buscar por um legado nas artes marciais. Eu sei que a PFL está negociando com o meu empresário agora e deixo tudo nas mãos dele. Meu trabalho é treinar, vencer e mascar chicletes. O resto vai acontecer naturalmente. Basta eu fazer tudo certo”, afirmou Harrison.

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Campeã do torneio em 2019, Kayla quer faturar pela segunda vez a ‘bolada’ de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 milhões). Em sua trajetória, ela já venceu Mariana Morais e Cindy Dandois na primeira fase para manter sua invencibilidade em dez lutas. Porém, ainda assim, a judoca revela que seguir sem perder no esporte não é uma grande prioridade.

“Eu não dou muita atenção para isso. Eu já perdi muitas vezes no judô e todas as derrotas serviram para me impulsionar por algo ainda melhor. Caso eu perca, não vou fugir ou me aposentar. Mas perder não está nos meus planos, pois estou aqui para dominar”, finalizou a norte-americana.

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Kayla Harrison, de 30 anos, tem um ‘cartel perfeito’ no MMA. Profissional desde 2018, são dez vitórias seguidas em sua carreira. Ela se tornou conhecida nas artes marciais após conquistar duas medalhas de ouro olímpicas, competindo pelo judô. Sua primeira, veio em 2012, em Londres e, a segunda, no Rio de Janeiro, em 2016.

Publicado por
Igor Ribeiro