Fã de Cristiano Ronaldo e inspiração em brasileiros: conheça Manel Kape, promessa portuguesa do UFC

Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, promessa dos moscas revelou que acompanhava Ronaldo Jacaré e José Aldo antes de começar sua carreira no MMA


O ano de 2021 para Manel Kape foi uma ‘montanha russa’ desde sua estreia no UFC. E, depois de duas polêmicas derrotas contra os brasileiros Alexandre Pantoja e Matheus Nicolau, o angolano naturalizado português se recuperou em grande estilo, com outros dois nocautes brutais no primeiro round. Uma das promessas da divisão dos moscas (até 56,7kg.), o ‘Prodígio’ contou sobre suas principais inspirações em sua trajetória nas artes marciais mistas.

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Em entrevista exclusiva ao canal do SUPER LUTAS, Kape declarou que, no meio do MMA, ele via vídeos e até imitava as comemorações de Ronaldo Jacaré. Além disso, ele afirma que também acompanhava os combates de José Aldo em seu auge.

“Dentro do MMA, eu via muito o (Ronaldo) Jacaré. Até se você pesquisar no Youtube, eu tenho alguns vídeos de jiu-jitsu quando tinha uns 14 anos. E, na época, eu ‘deslizava’ (em comemoração) como o Jacaré e via sempre o José Aldo. Eu era ainda mais fã dos lutadores de boxe e todos eles foram grandes inspirações”, revelou Manel.

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Mas os entusiasmos de Manel Kape não estão apenas nos esportes de combate. Nascido em Luanda, na Angola, o atleta se naturalizou português e, com isso, também revelou que tem seu foco em trabalhar e ir além do talento, como o compatriota e jogador de futebol, Cristiano Ronaldo.

“Eu já estive perto do Cristiano Ronaldo, pois eu cheguei a jogar em uma seletiva para a seleção de Portugal e, no outro campo, estava Cristiano Ronaldo. Eu sempre admirei o trabalho dele, mais pela perseverança e consistência que ele tem. Os meus ídolos sempre foram (atletas como) Ronaldinho Gaúcho, com estilos de malandro. Mas, como atleta adepto do trabalho, o Cristiano Ronaldo é extremamente completo. E isso me encoraja. Não só como um foco no talento, mas também no trabalho”, acrescentou o lutador.

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Adaptação do RIZIN ao Ultimate

Manel relembrou como foi sua adaptação do evento japonês ‘RIZIN’, que conta com um estilo semelhante ao antigo PRIDE, até ser contratado pelos octógonos do UFC. Ele atuava de tênis e conta que precisou de um período de ajuste para conseguir desenvolver seu jogo na nova organização.

“Eu já tinha chegado (ao UFC) pronto, mas ainda não estava adaptado no chão. Antes, quando eu lutava no Japão, competia de ‘botas’ (tênis), devido a um problema de suor que tenho nos pés e escorria muito. A minha primeira luta no UFC, não estava adaptado e fui um pouco prejudicado – mas sem dar desculpas -, mas não consegui usufruir de meus golpes mais fortes e da minha movimentação. Em relação à luta contra (Matheus) Nicolau, eu ganhei aquela luta”, disse.

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Desejo de enfrentar Cody Garbrandt e críticas à Deiveson Figueiredo

Com duas vitórias por nocaute nas últimas apresentações no Ultimate, Manel Kape almeja desafios ainda maiores para sua sequência na franquia de Dana White. O lutador vislumbra um confronto com Cody Garbrandt e também teceu comentários sobre o estilo de jogo de Deiveson Figueiredo.

“Eu gostaria de lutar contra o Cody (Garbrandt), é uma luta que me intriga pelo fato de ele nunca ter sido nocauteado e eu tenho uma mão forte. E, além disso, também gosto de ‘sentir a mão’ dos meus adversários para saber se eu posso ir em frente ou evitar (a trocação franca) e gosto de me testar. Sempre foi uma coisa minha. Gosto de ‘sentir o sabor’ para ver quem tem a mão forte”, antes de acrescentar.

“É fácil de analisar um jogo como o Deiveson (Figueiredo). Ele não muda muito e seu jogo é sempre o mesmo, com aquela mão baixa e, quando ele está acuado, sente (a pressão) e se mostra com medo. Eu não acho que seja algo bom, porque se ele não nocauteia, ele cansa bastante. Não sei se é pelo corte de peso, mas é o que mostra. O nível dele cai bastante”, concluiu.

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Número 14º do ranking dos moscas, Manel fez quatro lutas em 2021 e teve duas derrotas (Alexandre Pantoja e Mateus Nicolau), além de outras duas vitórias (Ode Osbourne e Zhalgas Zhumagulov). Aos 28 anos, o angolano possui um cartel de 17 triunfos e seis derrotas no MMA profissional.

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