Ex-desafiante ao cinturão dos meio-pesados (até 93kg.) do Ultimate, Thiago Marreta será mais um brasileiro de olho no aguardado confronto entre Israel Adesanya e Alex Poatan, pelo trono dos médios (até 83,9kg.). O lutador, no entanto, mostrou cautela quanto às expectativas para o embate. Apesar de elogiar os protagonistas do UFC 281, o tupiniquim explicou por que pensa que alguns fãs podem ficar frustrados com o confronto.
“Muita gente está esperando um nocaute. Na minha opinião, tem tudo para ser uma luta muito técnica. Os dois já se enfrentaram, se conhecem e são bem técnicos. Não esperem uma briga de bar. Podem se preparar para cinco rounds e a luta sendo decidida no detalhe”, disse Thiago, em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS.
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Apesar de apostar em um confronto disputado em 25 minutos, Marreta adianta que a análise não é uma crítica aos destaques da organização. Parte dos entusiastas do MMA, no entanto, podem não empolgar com um embate sendo encerrado de forma que não seja a via rápida.
“O público leigo quer ver o nocaute, a finalização, sangue. É normal. É entretenimento. Tanto faz, um striker, no jiu-jitsu, um cara que faz grappling ou wrestling o tempo todo, mas não finaliza, também vão achar chato. Às vezes são posições técnicas. Para quem entende, são lutas técnicas, mas também entendo o lado do público”, encerrou.
Carrasco de Adesanya por duas vezes nos tempos de kickboxing (2016 e 2017), Poatan terá seu primeiro desafio com o nigeriano nas regras do MMA. O paulista conquistou a condição de desafiante ao título após três apresentações no UFC, vencendo em todas as oportunidades de forma convincente.
Enquanto Alex busca fazer história e se tornar mais um brasileiro a assumir o topo do peso médio, Israel busca atingir a marca de seis defesas de título. O campeão vem de triunfo sobre Jared Cannonier em triunfo conquistado na decisão dos juízes.
