‘O UFC é a mancha negra de minha carreira’, reconhece Mirko Cro Cop

Lendário lutador croata diz que foi tratado como rei nos Estados Unidos, mas que falhou em corresponder às expectativas

Cro Cop (foto) admite que o UFC é a mancha negra de sua carreira. Foto: Divulgação

Cro Cop (foto) admite que o UFC é a mancha negra de sua carreira. Foto: Divulgação

Um dos maiores nomes da história do MMA, Mirko “Cro Cop” Filipovic não teve o sucesso que se esperava em sua passagem pelo UFC. Com a vitória fulminante no PRIDE GP 2006, o croata chegou à organização norte-americana no ano seguinte como um dos grandes candidatos a conquistar o cinturão dos pesados, que, na época, pertencia a Randy Couture.

Porém, as coisas não aconteceram conforme Cro Cop planejava. Em sua segunda luta no UFC, que daria a oportunidade de disputar o título, o lutador foi brutalmente nocauteado por Gabriel “Napão” Gonzaga, em uma das lutas mais surpreendentes da história do UFC.

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Dali para frente, Cro Cop emendou apresentações apáticas, sendo que seu cartel dentro do UFC foi de quatro vitórias e seis derrotas. Hoje, de volta ao kickboxing, sua modalidade de origem, Cro Cop reconhece que deixou a desejar na maior organização de MMA da atualidade.

“O UFC é a mancha negra de minha carreira. O UFC e seus fãs me trataram como um rei, mas eu simplesmente falhei. Por quê? É difícil de dizer. Eu sempre acreditei – talvez eu esteja certo, talvez não – que minhas lesões começaram justamente quando fui para o UFC”, comentou o lutador, em entrevista ao podcast “The MMA Hour”.

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Cro Cop suspeita que a má campanha tenha sido causada pelo grande número de lesões que sofreu desde que deixou o PRIDE. “Eu me sinto idiota contando essa história, porque as pessoas podem não entender da maneira que eu entendo. Vencedores sempre encontram soluções e perdedores sempre arrumam desculpas, então eu não quero soar como um perdedor. Mas o fato é que entre minha última luta no PRIDE [contra Josh Barnett] e minha primeira luta no UFC [contra Eddie Sanchez], eu tive minha primeira cirurgia. Estava com o pé quebrado, com fragmentos de ossos soltos em meu pé. Isso me deixou alguns meses afastado dos treinos e me deixou algum tipo de ‘cicatriz’ psicológica. Eu me sentia mal, como se não fosse eu mesmo”, explicou.

“Depois eu enfrentei Gonzaga e perdi com aquele terrível chute alto. Gonzaga me destruiu com cotoveladas no chão e, quando levantamos, eu estava com visão dupla. Eu via dois, três caras na minha frente. Depois disso, eu machuquei meu joelho em quatro vezes diferentes. Eu diria que tive azar. Antes, eu não nunca tinha tido nenhuma lesão”, continuou o croata.

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Entre 2001 e 2013, Cro Cop acumulou um cartel de 28 vitórias, dois empates, uma luta sem resultado e 11 derrotas. Neste sábado (8), ele enfrentará outra lenda do kickboxing, Remy Bonjasky, no evento de trocação Glory.

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