Campeã peso mosca, Alexa Grasso defende que toda mulher pratique arte marcial e revela suas inspirações no MMA feminino

A nova campeã peso mosca enalteceu a vitória sobre Valentina Shevchenko e defendeu que toda mulher saiba praticar alguma arte marcial

Alexa Grasso com o cinturão peso mosca do UFC (Foto: Instagram/UFC)

Na semana do dia Internacional da Mulher, Alexa Grasso finalizou a lenda do esporte Valentina Shevchenko, conquistou o cinturão peso mosca (até 56,7kg) e entrou para o panteão das grandes atletas da história do MMA feminino. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS neste dia 08 de março, a lutadora mexicana falou sobre a importância do seu feito para as mulheres, defendeu que todas deveriam fazer alguma arte marcial e citou as referências em que se espelhou no início de sua trajetória.

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“Eu sempre falo que fazer história não é facil, mas, eu sempre tive muita motivação de fazer história, sabe? Eu gosto muito do meu trabalho, eu gosto muito de artes marciais, e é isso. Eu estou feliz por representar o meu esporte e o meu país também”

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Toda mulher deve fazer arte marcial?

“Justamente hoje, que é um dia importante para todas as mulheres, eu estava lembrando que nós mulheres agora temos decisão própria, você pode falar do que você gosta, fazer o que você gosta, você pode fazer tudo…inclusive estudar. Não tem muitos anos que as mulheres têm algumas oportunidades, que antes não eram possíveis. E também, eu acho bonito que as meninas de hoje em dia tenham muita força, não só física, mas também mental. Porque é triste ver quando as pessoas machucam as mulheres, se não forem lutadoras profissionais, que saibam se defender. Eu fico com muita raiva quando vejo situações de injustiça com as mulheres, então, eu só gostaria que todas tenham uma oportunidade maior de se defender e de ter força. A vida é dura, é forte, então, eu acho que todas as mulheres precisam saber algum esporte de combate”.

Referências femininas em sua carreira?

“Eu conheço muitas mulheres que me motivam, entre elas, Joanna Jedrejzczyk, Ronda Rousey e Gina Carana. São essas”

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Ainda sofre preconceito?

“Não. Eu estou muito agradecida porque tenho muitos homens ao meu redor e eles me ajudam sempre a me tornar mais forte, mais rápida, melhor em tudo. Mas, concordo que seja importante, que devam existir muitos homens fortes, inteligentes para poderem nos dar um bom apoio”

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