Técnico de Barão revela ‘expectativa total’ por revanche contra Dillashaw no Rio

Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Dedé Pederneiras ainda falou sobre a derrota no UFC 163 e questionou se o campeão conseguirá repetir a atuação em um novo encontro

Dedé Pederneiras (foto) foi córner de Cara de Sapato no TUF Brasi 3 Final. Foto: Bruno Ferreira/SUPER LUTAS

Dedé Pederneiras (foto) foi córner de Cara de Sapato no TUF Brasi 3 Final. Foto: Bruno Ferreira/SUPER LUTAS

Desde que Renan Barão foi surpreendentemente derrotado por T. J. Dillashaw no UFC 163, no último dia 24 de maio, as especulações sobre uma eventual revanche tiveram início. Duelando com o compatriota Raphael Assunção pelo posto de primeiro desafiante ao novo campeão, Barão tem boas chances de reencontrar seu algoz no Rio de Janeiro, onde reside e treina na academia Nova União, em outubro, no UFC 179. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, o treinador de Barão, Dedé Pederneiras, afirmou que considera este o cenário ideal e a grande meta da equipe para os próximos meses.

Questionado sobre o assunto, Dedé foi direto. “Nós temos expectativa total (de que o Barão vá fazer uma revanche contra o Dillashaw no UFC Rio 5). É isso que nós queremos”, afirmou o treinador, que também analisou a derrota de seu pupilo para o norte-americano. “A gente tem que dar os parabéns para o T.J. (Dillashaw), ele foi muito bem naquele dia. Eu não sei se em uma próxima luta ele vai tão bom como na primeira. Eu acho que aquela mão que entrou dele, aquele knockdown, acho que ali decidiu a luta, independente de não ter acabado ali”, completou.

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O líder da Nova União também falou sobre os treinamentos com Antônio Cara de Sapato, campeão do TUF e que se preparou na equipe para a vitória sobre Vitor Miranda na decisão do reality show – no último sábado (31). “A oportunidade de treiná-lo foi bastante legal. O Cara de Sapato é um grande lutador e muito dedicado. Graças a Deus deu tudo certo, a luta foi boa e conseguimos imprimir totalmente a estratégia de jogo, que era pressionar o Vitor, não se preocupar em toda hora ficar entrando e pode encaixar a mão. E foi o que ele conseguiu fazer. Controlar por cima o tempo todo e com êxito colocar a luta pra baixo. Com isso, ele venceu a luta”, concluiu.

Confira abaixo a entrevista completa de Dedé Pederneiras ao SUPER LUTAS:

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SUPER LUTAS: Como você vê a preparação do Cara de Sapato e como foi a oportunidade de treiná-lo para a final do TUF Brasil?

DEDÉ PEDERNEIRAS: A oportunidade de treinar foi bastante legal, o Cara de Sapato é um grande lutador e muito dedicado. Graças a Deus deu tudo certo, a luta foi boa e conseguimos imprimir totalmente a estratégia de jogo, que era pressionar o Vitor, não se preocupar em toda hora ficar entrando e pode encaixar a mão. E foi o que ele conseguiu fazer. Controlar por cima o tempo todo e com êxito colocar a luta pra baixo. Com isso, ele venceu a luta.

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SL: E agora que se passou mais de uma semana, como você analisa a luta do Barão no UFC 173 e o que você acha que pode ser melhorado no jogo dele?

DP: Na verdade a gente tem é que dar os parabéns para o T.J. (Dillashaw), ele foi muito bem naquele dia. Eu não sei se em uma próxima luta ele vai tão bom como na primeira. Eu acho que aquela mão que entrou dele, aquele knockdown, acho que ali decidiu a luta, independente de não ter acabado ali. Pode ter se prolongado até o final, mas ele (Barão) não conseguiu voltar a si, estava bastante tonto e meio que desnorteado, a ponto de me perguntar do quarto para o quinto round se ele estava ganhando a luta. Então, quer dizer, algumas instruções que a gente passava ele não conseguia entender muito bem e era uma questão de tempo até o que acabou acontecendo no quinto round.

SL: O Barão não perdia desde sua estreia no MMA, há mais de nove anos, como ele está lidando com isso?

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DP:Ele ficou chateado. Agora está melhorando cada vez mais. O tempo vai passando e a ferida vai cicatrizando, digamos assim. E agora é só pensar lá na frente.

SL: O que aconteceu chega a fazer vocês repensarem algo em relação a luta do José Aldo, que também é contra um atleta da Team Alpha Male. Isso pode dar início a uma rivalidade ainda maior?

DP:A gente vê mais como uma competição. Seja a Team Alpha Male ou seja qualquer outra, a gente não preocupa tanto com a equipe. A gente se precupa com o cinturão, que é do Brasil e é o último. Então a gente está mais preocupado com isso do que com qualquer tipo de rivalidade.

SL: Mas vai mudar alguma coisa na preparação do Aldo para a luta contra o Chad Mendes?

DP:A gente treina tudo. A gente está sempre tentando melhorar e a gente espera mesmo que o Mendes vá tentar levar o Aldo para o chão, mas também que ele tente trocar um pouco mais.

SL: E como você vê a evolução do Chad Mendes desde que o Duane Ludwig chegou à Alpha Male?

DP: Os meninos de lá pegaram muita confiança, principalmente na parte em pé, e estão se arriscando mais, com certeza.

SL: Existe algum tipo de expectativa por parte da Nova União e do Barão para uma eventual revanche contra o Dillashaw no Rio (em outubro, no UFC 179)?

DP:Expectativa total! É isso que a gente quer.

SL: E com relação ao TUF 19 (no qual é treinador auxiliar do time de B.J. Penn), como você avalia a experiênica de participar do programa?

DP:Foi uma participação legal, mas se você me perguntasse se eu faria outro TUF provavelmente minha resposta seria não. Principalmente fora do Brasil. Eu tive que levar minha família inteira, então foi ainda mais complicado . E esse confinamento na casa, não que eu tenha ficado literalmente confinado lá, mas estar o dia todo com pessoas que estão confinadas, acaba não sendo uma situação muito legal. Ver o cansaço do cara e saber que ele vai treinar e vai voltar para um lugar fechado. Além disso, já começam a exisitir atritos entre eles. Então, eu prefiro não fazer de novo.

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