Rafael dos Anjos surpreende ao revelar como ocorreu lesão que o tirou de luta contra McGregor

Rafael dos Anjos (esq.) e C. McGregor (dir.) se enfrentariam no UFC 196. Foto: Reprodução/Instagram

Vítima de grave lesão durante preparação para uma das maiores lutas em sua carreira, Rafael dos Anjos abriu o jogo e revelou como fraturou o pé na reta final dos treinamentos para enfrentar Conor McGregor. Pupilo de Rafael Cordeiro na época, o brasileiro contou que um dos responsáveis por simular o jogo do irlandês era extremamente violento e isso o preocupava desde o início.

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“Havia um cara que estava nos ajudando na academia e eu senti que ele estava meio que imitando o estilo de Conor, mas eu o achava muito desesperado quando estava treinando e ele estava me colocando muito em risco. Na época, eu fui no Rafael Cordeiro e falei para o Rafael não trazer mais esse cara, eu não sinto como, ele está dando uns chutes rodados malucos e eu falo ‘ei, cara, eu tenho que ficar longe desse tipo de cara’”, contou Rafael em entrevista ao ‘Jaxxon Podcast’.

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Ao seguir com fala, Dos Anjos detalhou cenário do momento da lesão.

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“Ele meio que deixou o cara de lado e depois passou um mês e a última sessão de sparring antes da luta, 10 dias ou 12 antes, é o último round e Rafael disse que todo mundo escolhe cada adversário. Todo mundo escolheu e ele foi o único que restou. Eu não queria ser rude e dizer ‘ei, cara, eu não quero brigar com você, e simplesmente me afastar’, mas ele era o único que restava. O Rafael deixou ir com ele e primeiro chute eu lancei, não foi nem difícil, mas ele bloqueou meu chute e eu quebrei o pé”, revelou.

Rafael dos Anjos (esq.) e C. McGregor em 2016. Foto: Reprodução/YouTube MMAWeekly.com

Escalados para protagonizarem o UFC 196, os atletas não conseguiram realizar confronto após lesão de Rafael. Na época o brasileiro foi substituído em cima da hora por Nate Diaz, que acabou derrotando McGregor por finalização. Desde então, Dos Anjos nunca recebeu nova oportunidade de enfrentar o rival no octógono.

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Publicado por
Léo Guimarães