Weidman pede desculpas por lesão, mas diz: “Vitor não tem direito de ficar irritado’

Campeão dos médios responde reclamações de brasileiro: ‘Se ele não luta há muito tempo, é somente por culpa dele’

Weidman fará sua terceira defesa de cinturão contra Belfort. Foto: Josh Hedges/UFC

Weidman (foto) lesionou a costela e foi cortado do UFC 184. Foto: Josh Hedges/UFC

O campeão dos médios do UFC, Chris Weidman, se manifestou pela primeira vez desde que foi anunciada a lesão que o tirou do UFC 184, no fim do mês, quando enfrentaria Vitor Belfort pelo título.

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O norte-americano contou que contundiu sua costela durante um treino de rotina e que tentou prosseguir com o compromisso mesmo assim, mas acabou vetado pelo médico oficial do UFC. “Foi na semana passada, e foi de uma hora para outra. Eu estava treinando wrestling e fiz um movimento que já fiz um milhão de vezes. Ouvi três estalos e senti grande dor. Cheguei até a ficar paralisado. Passei por uma ressonância magnética e queria lutar mesmo assim, mas meu médico disse que não seria uma boa ideia. Meu médico ligou para o médico do UFC em Las Vegas e ele disse que não queria que eu lutasse”, explicou o lutador, em entrevista ao podcast “The MMA Hour”. “Fiquei depressivo por alguns dias, mas agora já passou. Tem sido muito duro para mim. Já lutei com lesões que fariam muitos outros desistirem, mas, dessa vez, era impossível. É uma droga.”

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Apesar de ter sofrido a lesão há pouco tempo, Weidman já tem ideia de quando estará apto a lutar novamente: “Inicialmente, o médico pensou que eu poderia ter rompido um músculo que fica entre as costelas, o que poderia ser resolvido com injeções de cortisona. Dói para tossir, para espirrar, me mexer. Vou fazer fisioterapia e espero voltar em abril ou maio”, contou. “É engraçado como as pessoas se esquecem de algumas coisas. Eu aceitei lutar com Alessio Sakara em cima da hora com uma lesão comprovada na costela. Lutei com Lyoto Machida com a mão quebrada – eu não conseguia nem bater em manoplas no vestiário de tanta dor que eu sentia. Aceitei lutar com Demian Maia com dez dias de aviso e quase morri cortando peso…. Em pouco tempo, passei de ser o cara mais durão do mundo para um molenga”, disse.

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Decepcionado, Weidman pediu desculpas até mesmo a Vitor Belfort. “Vitor é uma boa que casa bem para mim. É muito decepcionante, porque eu estava muito bem, na melhor forma da minha vida. Peço desculpas para os fãs e para Vitor, mas vou voltar e recompensar a todos.”

No entanto, o campeão não aceitou bem as palavras do brasileiro, que reclamou que a luta entre os dois havia sido cancelada pela terceira vez por culpa do norte-americano. “É uma coisa ignorante a se dizer. Ele está ignorando muitas informações. Quando ele diz que eu deixei a luta por três vezes, não faz sentido. Vitor falhou em seu segundo exame antidoping e normalmente ficaria de fora por um ano, mas ele não havia licença para lutar. Ele teve sorte de não se meter em problemas. Ele não tem direito de ficar irritado, porque ele não luta há muito tempo [desde novembro de 2013] e é culpa somente dele. Eu já lutei em julho”, disparou. “Ele supostamente não deveria nem estar apto a lutar em fevereiro, porque ele foi pego no exame antidoping em fevereiro. É uma loucura.”

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Weidman também discordou da sugestão dada pelo UFC e por Belfort para a criação de um cinturão interino. “Anthony Pettis [campeão dos leves] ficou um tempão sem lutar. [Cain] Velasquez [campeão dos pesados] ficou um tempão sem lutar. É uma loucura criar um cinturão interino nos médios, já que eu não luto desde julho. Mas eu entendo que o UFC 184 ficaria mais atrativo assim”, ponderou.

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