Lutadores reclamam de cifras de patrocínio com a Reebok e relatam perdas financeiras

Veteranos Matt Mitrione e Brendan Schaub foram alguns dos que se manifestaram negativamente com os valores divulgados

Schaub (foto) espera enfrentar Mir. Foto: Divulgação/UFC

Schaub (foto) não gostou das novidades sobre patrocínio da Reebok. Foto: Divulgação/UFC

Os detalhes do acordo de patrocínio da Reebok com o UFC não foram bem aceitos pela maioria dos lutadores que se manifestaram nas redes sociais. Muitos dos atletas que atualmente competem na maior organização de MMA do mundo reclamaram dos valores que receberão por luta, que foram divulgados nesta quarta-feira (6).

Os lutadores serão compensados financeiramente com base no número de lutas que já fizeram no UFC, com os pagamentos variando de US$ 2,5 mil a US$ 40 mil. A partir do UFC 189, em julho, os lutadores do UFC terão de usar uniformes da Reebok em todos os eventos oficiais, sem ter a autorização de mostrar qualquer outro tipo de patrocínio.

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O veterano Brendan Schaub, atleta do UFC desde 2009, deverá de acordo com a tabela embolsar US$ 10 mil em seu próximo combate. “Em cada uma das minhas últimas seis lutas, consegui tirar um valor de seis dígitos só de patrocínios”, lamentou o lutador.

Roger Narvaez, que fez apenas três lutas pelo Ultimate, também ficou insatisfeito com as cifras. “Uau, vou receber US$ 2,5 mil em minha última luta com o patrocínio da Reebok. Eu consegui ganhar o dobro disso só com um patrocinador na minha última luta. Entendo o que o UFC está tentando fazer, mas esses números prejudicam lutadores como eu, que gastam de US$ 2 mil a US$ 3 mil só na preparação”, reclamou.

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O peso pesado Matt Mitrione, que costumeiramente não tem papas na língua, foi mais direto nas críticas. “Parabéns, Reebok, você conseguiu o acordo do século. Infelizmente, isso aconteceu às custas dos lutadores. Espero que isso compense a repercussão negativa”, disse o atleta, que deverá receber US$ 10 mil.

O promissor peso galo Aljamain Sterling também reconheceu as perdas financeiras que sofrerá, mas também viu um ponto positivo com as novidades: “O acordo deveria fazer sentido para pelo menos 80% dos lutadores. Para mim, eu mal consigo dinheiro com patrocínio, mas não vejo problemas em não precisar me desgastar com empresas. O novo sistema vai me custar metade dos meus ganhos”, apontou.

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Houve também quem elogiou

No entanto, os lutadores do UFC não reagiram somente de forma negativa às recentes notícias. Scott Jorgensen, que já fez diversas lutas pelo UFC e WEC (cujas lutas também serão contabilizadas), ficou feliz com os valores. “Acabei de ver o meu e-mail e tive boas notícias! US$ 21 mil na conta com a Zuffa [empresa dona do UFC]. Obrigado, Lorenzo Fertitta, Dana White e Reebok”, comentou.

O peso leve Khabib Nurmagomedov também viu a notícia com bons olhos: “Agora o esporte está em um nível diferente com o acordo com a Reebok”, observou.

Por fim, o campeão do TUF Norman Parke mandou um recado aos seus colegas lutadores: “Vocês são pagos para lutar, fim de papo. Parem de choramingar sobre patrocínios”, postou.

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