Aos 30 anos, Felipe Sertanejo anuncia aposentadoria no MMA
Após derrota no UFC Singapura, o lutador brasileiro divulgou sua saída do MMA profissional por meio de suas redes sociais
Franciele Marques
27/06/2018 | 10:48
Sertanejo (foto) em sua última luta foi nocauteado pelo chinês, Yandong Song. Foto: Josh Hedges/UFC
Felipe ‘Sertanejo’ Arantes fez seu último embate no sábado (23) no UFC Singapura quando foi nocauteado pelo chinês, Yandong Song. O brasileiro já vinha de duas derrotas consecutivas e estava correndo risco de demissão. Com uma trajetória no MMA profissional que teve inicio em 2008, o lutador anunciou o fim da carreira nesta terça-feira (26) por meio de suas redes sociais.
Aos 30 anos, Sertanejo confessou que teve algumas lesões graves em sua carreira, como a paralisa facial e o grave acidente de moto. Além de ter lutado no UFC de sábado com uma lesão no ligamento colateral e no fêmur.
O peso-galo brasileiro afirmou que em seus 10 anos como profissional conseguiu juntar e investir o dinheiro que ganhou para poder ter estabilidade financeira.
O lutador brasileiro iniciou nas artes marciais com 12 anos, por meio do Judô e Taekwondo. Aos 14, começou no Muay Thai. Apenas aos 18 anos, Felipe entrou no MMA.
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Em sua carreira no MMA, Felipe Sertanejo realizou 31 lutas, com 18 vitórias, dez derrotas, dois “No Contest” e um empate em seu cartel. Sua estreia no UFC foi em 2011 com derrota para Iuri Marajó, no UFC 134, Rio de Janeiro.
“Obrigado a TODOS que me acompanharam nessa jornada! Fiz muitos amigos e construí minha vida através das artes marciais. Ela me fez ser o homem que sou e me deu tudo que tenho. Até minha família construí através dela, afinal foi pelo UFC que conheci minha esposa e consequentemente tive meu maior tesouro. Em minha carreira tive 2 momentos de lesões graves, um foi a paralisia facial e outro, um acidente de moto com ligamentos e ossos quebrados. Ambos fui alertado em não poder mais voltar a lutar. DEUS me honrou e voltei! Nessa luta tive uma lesão no colateral e no fêmur, faltando 1 semana pra vir pra Singapura, mais uma vez meus médicos me alertaram sobre a possibilidade de não conseguir lutar. Mas não quis desistir e fui lutar! Acredito que minha carreira foi consolidada e realizada por causa do meu treinador. Sempre me levantou, sempre me mostrou o caminho certo e sempre me deu confiança pra chegar onde cheguei. Garanto pra vcs, sem ele, eu NUNCA estaria aqui”, declarou.
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