Sem o peso da estreia, Gabriel Silva busca a primeira vitória pelo Ultimate neste sábado

Aposta de do Brasil para a divisão dos galos, combatente tem compromisso importante contra Kyler Phillips no UFC Norfolk

G. Silva em pesagem pelo UFC. Foto: Reprodução/Instagram @gabrielsilvamma

Uma das grandes apostas do Brasil para a divisão dos galos (até 61,2kg.), Gabriel Silva está pronto para seu segundo compromisso desde que estreou pelo Ultimate. Neste sábado (29), pelo UFC Norfolk, nos Estados Unidos, o atleta trocará forças contra Kyler Phillips na luta que fecha o card preliminar do espetáculo. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Gabriel falou sobre a expectativa do confronto e os planos de atuar sem o peso do debute.

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“Agora, estou muito mais tranquilo em relação ao UFC. Estou com a cabeça mais leve e não tem mais a pressão da estreia. Vou ficar mais à vontade e, se Deus quiser, conquistarei um resultado positivo”, afirmou Gabriel.

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Logo em seu primeiro compromisso pelo Ultimate, Silva foi escalado para enfrentar um atleta bem mais experiente. O brasileiro teve pela frente o ex-desafiante ao título da divisão, Ray Borg e acabou derrotado pelo norte-americano na decisão unânime dos juízes. Se engana, no entanto, que pensa que o revés abalou o psicológico de Silva. Para o atleta, a chance de ser testado contra um grande rival mostra que ele tem valor para a empresa e o mantém focado para seguir em frente e evoluir.

“Eu fiquei bem feliz (quando disseram que enfrentaria Borg). A gente tem que lutar contra os melhores. Eu consegui essa chance de estar no UFC e sempre enfrentei caras duros na minha caminhada. Apesar de a gente ter que ir degrau a degrau na nossa trajetória, eu nunca fui um lutador que escolheu oponente. Quem eles mandam para mim, eu vou enfrentar. Independente de qualquer coisa, é nosso trabalho e estamos aqui para fazer nosso melhor. Se os caras me deram esse adversário, foi para me testar. Infelizmente, acabei não vencendo, mas foi uma luta muito boa”, comentou.

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Para este sábado, ao contrário do roteiro escrito para seu último compromisso, o brasileiro terá pela frente o adversário menos experiente. No UFC Norfolk, Gabriel enfrentará Kyler, que tem sete apresentações como profissional no MMA e realizará sua estreia pela companhia.

Silva, porém, descarta qualquer possibilidade de menosprezar o rival. Para o brasileiro, todas as lutas são importantes e dispõem de atenção para não haver surpresas durante o confronto.

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“Essa luta acaba sendo totalmente diferente. A gente sai de um cara mais experiente e vem um cara que está estreando. Pelo que eu vi, ele é um lutador bastante desenvolto, que vai para cima. Estou esperando uma luta dura. Sei que ele vai querer mostrar serviço, assim como eu, que quero tirar a minha última derrota de vista. Vai ser um embate legal de assistir e tenho me preparado bastante. Eu trouxe gente para a minha equipe que estudaram os melhores golpes dele. Estou fazendo o meu melhor para conseguir essa vitória. Na hora que a ‘jaula’ fechar, a gente vai sair na porrada”, disse o capixaba.

O brasileiro também comentou o atual momento vivido pelo Ultimate na divisão dos galos, na qual se encontram grandes atletas com potencial para ostentarem o título mas, no entanto, alguns acabaram surpreendidos com a recente confirmação de que José Aldo, vindo de derrota, será o desafiante ao cinturão, no UFC 250, em maio. Silva, porém, mostrou respeito ao manauara e afirmou concordar com a decisão da empresa em função do legado do ‘Campeão do Povo’ em sua trajetória no MMA.

“Primeiramente, eu acho ótimo. O Aldo é um cara que merece, apesar de estar vindo de derrota, mas ele perdeu para um cara que foi derrotado recentemente na disputa de cinturão (Marlon Moraes). Na minha opinião, José merecia uma revanche imediata (quando foi derrotado por Conor McGregor em luta válida pelo cinturão dos penas, em 2015) e ele não teve. Ele deve ter ficado sentido com isso e nada mais justo de colocar o cara para disputar esse cinturão. Eu torço por ele”, declarou.

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Embora deixado clara a sua admiração por José, Gabriel afirma que, para o futuro, almeja um combate contra o compatriota, já que seu sonho maior é atuar pelo cinturão conforme sua carreira evolua no Ultimate.

“É o objetivo de todo lutador. Não pode lutar se não tiver um horizonte para chegar. Eu trabalho bastante para isso e um dia eu quero estar no topo também, do lado do José Aldo e, por que não, uma luta contra ele? Uma luta contra ele excepcional”, afirmou.

Por fim, Silva revelou suas expectativas para os compromissos após o UFC Norfolk. O combatente afirmou que está seguindo uma estratégia traçada por seu preparador e pretende ter um 2020 movimentado.

“Meu treinador de preparação física, Rogério Camões, é um cara que eu confio bastante e tudo o que ele fala, estou acatando. Eu mudei o estilo de treinamento. Estamos ficando mais forte e preparado sempre. Para esse ano, pela periodização que temos feito, estamos programando de lutar, pelo menos, três vezes esse ano”, finalizou.

Neste sábado, Gabriel chegará à marca de 10 apresentações desde que se profissionalizou no MMA. O atleta conquistar o triunfo de número nove na carreira e se aproximar da elite da categoria que hoje é dominada por Henry Cejudo.

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