Khabib Nurmagomedov abre o jogo e admite viver momento mais difícil da carreira após o falecimento do pai

K. Nurmagomedov fala sobre a falta que seu pai faz. Foto: Reprodução/Instagram

A vida de um lutador profissional exige muito sacrifício por parte dos atletas, seja ele físico ou mental, e os campeões não estão imunes a isso. Khabib Nurmagomedov, número um do peso leve (70,3kg) do UFC, é a prova disso. O russo, invicto no MMA, sofreu um duro golpe em sua carreira, mais pesado até mesmo do que uma eventual primeira derrota: a morte de seu pai. A luta contra Justin Gaethje, válida pelo UFC 254, que acontece neste sábado (24), em Abu Dhabi, será a primeira após o triste acontecimento e ‘The Eagle’ admitiu ter passado por dificuldades.

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Em entrevista ao Combate.com, Khabib se mostrou incomodado ao lembrar do ocorrido, desabafou e confessou estar vivendo o momento mais delicado de sua vida.

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“É muito duro. Não sei por que vocês continuam perguntando isso, mas é muito, muito difícil. Era meu pai, não era meu treinador. Era meu pai! É o momento mais difícil da minha vida”, disse Khabib.

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No entanto, Nurmagomedov se considera um atleta especial e explicou que o controle emocional é o que o torna diferente dos demais lutadores.

“É claro que tenho emoções. Sempre fico nervoso antes das lutas, mas há uma grande diferença entre campeões e lutadores comuns. Campeões conseguem controlar suas emoções. Todos têm emoções. Às vezes, você fica nervoso, às vezes, tem medo, não de levar socos ou algo assim, mas fica nervoso, porque você treinou muito duro e tudo pode acontecer dentro do octógono, qualquer coisa. Por isso que você fica um pouco nervoso. Sua família toda está te vendo, o mundo inteiro está assistindo. A grande diferença entre campeões e lutadores comuns é o controle das emoções”, finalizou.

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Além de criar Khabib, Abdulmanap Nurmagomedov era seu mentor e um dos grandes pilares para o sucesso do filho no MMA. Ele também foi o responsável por colocar o campeão do peso leve e uma legião de russos no caminho das artes marciais. Abdulmanap faleceu no dia 3 de julho de 2020, aos 57 anos, vítima de Covid-19.

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