Wand (foto) virou “inimigo número um” do UFC desde sua aposentadoria. Foto: Josh Hedges/UFC
Meses após causar polêmica ao afirmar que o UFC “arranjava suas lutas”, Wanderlei Silva pediu desculpas à organização por suas declarações, insistindo que não possui provas para provar tais acusações.
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Em julho do ano passado, o veterano reagiu de forma emocional à vitória de Conor McGregor sobre Chad Mendes, no UFC 189. Na ocasião, Wanderlei postou em suas redes sociais que o UFC contava com lutas armadas, e garantiu que tinha provas para tal.
Nesta quinta-feira (14), Wanderlei postou um depoimento em sua página no Facebook se desculpando pelo mal-entendido. O ex-lutador alega que não compreendia bem o conceito de “lutas armadas”, e, por isso, suas declarações não tiveram o impacto que ele desejava.
“Eu estava errado e peço desculpas. Em julho do ano passado, postei vários comentários no Facebook e Twitter em que eu dizia repetidamente que o UFC ‘arranjava lutas’ e que eu poderia provar. Eu me retrato dessas declarações inteiramente, já que não consegui entender o termo ‘lutas arranjadas’, que especificamente se referem a ações ilegais ou prática de desonestidade que interferem no resultado de uma luta antes mesmo que ela aconteça. Eu entendo que a reputação do UFC estaria prejudicada se meus fãs ou outros acreditassem nisso, e não tenho evidência para embasar tal declaração. Peço desculpas por qualquer mal-entendido que meus comentários podem ter causado”, escreveu o lutador.
O UFC chegou a entrar na justiça contra Wanderlei Silva por suas declarações. O brasileiro vive em pé de guerra com a organização desde 2014, quando recebeu um banimento vitalício por ter se recusado a realizar um exame antidoping surpresa. De lá para cá, Wanderlei é visto com frequência criticando o UFC, especialmente a forma como a empresa trata seus atletas.
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