Raphael Assunção pede luta pelo título dos galos: ‘Eu não sei o que mais eu tenho que fazer’

Com um cartel de 13 lutas, 11 vitórias e duas derrotas desde sua estreia no Ultimate em maio de 2013, o brasileiro pede chance de disputa de cinturão

R. Assunção detém o recorde de 11 vitórias e uma derrota no Ultimate. Foto: Reprodução/Facebook UFC

Em seis anos no Ultimate, Raphael Assunção tem um recorde de 12 lutas, com 11 triunfos e um revés. Com um retrospecto deste, outros lutadores já tiveram a chance de disputar o título, mas o brasileiro vive em um ‘limbo’ da organização. Em entrevista ao site “MMA Fighting”, pernambucano afirmou que não sabe mais o que fazer para ter a oportunidade de competir pelo cinturão da categoria.

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“Eu não tenho ideia, cara. Não faço ideia. Eu fiz tudo o que tenho que fazer, fiz tudo o que podia e não sei mais o que fazer. É um momento confuso agora. É apenas um momento louco na divisão de peso, eu entendo isso, mas vamos fazer isso acontecer, cara. Eu não sei o que mais tenho que fazer. Eu realmente não sei”, disse Raphael.

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Assunção já encarou o campeão dos galos, Tj Dillashaw em duas oportunidades: em outubro de 2013 no UFC Barueri, o brasileiro saiu com uma vitória por decisão dividida e em julho de 2016 no UFC 200 o norte-americano levou a melhor e venceu por decisão unânime. O brasileiro assegurou que uma terceira luta seria totalmente diferente das duas primeiras.

“Seria uma luta diferente, porque conheço o cara. Eu conheço o estilo do cara. Eu apenas sei por que eu entendo. E olha, isso não é eu sendo arrogante ou qualquer coisa. Eu entendo os fundamentos do Muay Thai que ele tem. Eu sei o que ele traz para a mesa. Nenhum outro cara sabe na divisão agora o que ele vai fazer. Nenhum outro cara sabe. Eles estão todos surpresos quando ele está trocando de posição e fingindo ser falso lateral, virando para a esquerda. Eu conheço esse jogo. Eu jogo esse jogo treinando todos os dias”, explicou Assunção.

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O ex-campeão peso galo do Ultimate, Dominick Cruz na última semana garantiu que voltará a lutar ainda neste ano. Ele foi cogitado como um dos possíveis desafiantes ao título de Dillashaw. Mesmo assim, Assunção acha que ele não será o próximo a disputar o cinturão da divisão.

“Ele é um atleta respeitado na divisão, mas não, ele não merece voltar lá. Eu tenho sido o cara consistente, fazendo meu trabalho, lutando, e até mesmo Marlon fazendo seu trabalho em segundo lugar, que está lutando, e então Dominick … Dominick não lutou. Ele não está trabalhando. Ele está fazendo coisas da FOX. A FOX não conta aqui. Se estamos falando de luta, a FOX não conta aqui. Então, quem está lutando? Eu e Marlon depois de mim. Marlon vem atrás de mim”, garantiu o paraibano.

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O brasileiro acredita que há três possíveis desafiantes ao cinturão de Dillashaw: Dominick Cruz, Marlon Moraes e ele. Aos 36 anos Assunção está confiante de que se o mérito desempenhar algum fator, ele deve ser o próximo homem a lutar pelo título. “Eu não conheço nenhum outro motivo para não ser o próximo cara, a menos que eles sigam os seguidores do Twitter”, concluiu Assunção.

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