Demian Maia confessa ter caído em ‘catimba’ de Covington em 2017: ‘Me fez cansar’

Brasileiro afirma que foi induzido ao erro por provocações de norte-americano no combate ocorrido no UFC São Paulo

D. Maia vence no UFC Singapura. Foto: Reprodução/Facebook ufcbrasil

O ícone do MMA, Demian Maia, confessou ter caído nas famosas provocações de Colby Covington, quando se enfrentaram, em outubro de 2017. Ciente de que enfrentava um atleta polêmico, o paulista afirmou que não soube administrar bem o confronto contra o norte-americano e acabou pecando pelo excesso de confiança e pela gana de vencer. Em entrevista ao ‘Resenha PVT’, o atleta comentou sobre a situação vivida.

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“Não sou um cara que se desestabiliza, entra no ‘trash talk’ (provocações). Eu estava tão tranquilo, mas, na hora que eu meti aquela mão nele e vi que sentiu, eu pensei: ‘Vou nocautear esse filho da p***’. Ele é muito falastrão. E isso me tirou totalmente do trilho e me fez cansar”, declarou Demian.

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O brasileiro ainda disse que o norte-americano foi capaz de superar sua experiência e fizesse com que desviasse de sua estratégia comumente vista dentro do octógono. Ao longo do confronto, Colby foi capaz de reverter os momentos de perigo e sobressair sobre Maia.

“Aquela experiência no jiu-jitsu que penso: ‘Não vou me matar, não é a hora de pegar’. Não tenho essa experiência na luta em pé. Então cada mão que eu jogava era para arrancar a cabeça fora. Aí ele foi recuperando, foi correndo, eu errei os golpes e fiquei morto. No segundo round, quando eu coloco ele para baixo, o córner (equipe de apoio fora do octógono) dele fala que ele tinha cansado, mas eu estava morto e ele percebeu isso. Foi voltando”, afirmou.

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Por fim, Maia tentou dar a receita para derrotar o ‘falastrão’. Segundo Demian, manter a concentração é o mais importante, pois, segundo o paulista, apesar de polêmico, o norte-americano é um bom atleta.

“Você não pode entrar na pilha dele de jeito nenhum. Esse é o principal. E ele é um cara que engana. Ele parece tranquilo de lutar, não antes, mas na hora. A distância dele não é tão difícil. Você bota a mão nele. Não é um cara gigantesco, explosivo, que pega pra caramba. Ele tem um volume alto e ele vai tirando o ritmo do cara. Se o cara cai na pilha dele pior ainda, porque o cara vai para matar e se desgasta. Tem que tomar cuidado com as armadilhas. Ele não é tão fácil quanto parece. Ele engana. É duríssimo”, finalizou.

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