Com palavras duras, Masvidal se manifesta sobre saída de Covington da ATT: ‘Era um câncer’

Meio-médio se abre e expõe fragilidades de ex-amigo, afirmando que norte-americano afetava o cotidiano da American Top Team, ofendendo companheiros e até mulheres do grupo

J. Masvidal em coletiva após o UFC 244. Foto: Reprodução/YouTube UFC

A notícia de que Colby Covington está oficialmente desligado da American Top Team (ATT) pegou muita gente de surpresa. Depois que a academia excluiu o nome do atleta de seu grupo de atletas, o ex-desafiante ao cinturão dos meio-médios (até 77kg.) confirmou a notícia. Um dos maiores nomes da equipe, Jorge Masvidal, expôs pontos importantes para o afastamento do norte-americano, afirmando, inclusive, que o ex-amigo era como um ‘câncer’ no grupo.

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“Eu realmente amo este lugar (a ATT). Então, eu não quero ver esse tipo de animosidade, mesmo que ele não estivesse falando nada sobre mim. Que tipo de parceiro, ou homem – ele não é um homem -, no esporte que estamos, consegue ofender uma mulher? Ele insultou Joanna (Jedrzejczyk), Amanda (Nunes). Ele ofendeu Dustin (Poirier). Essas pessoas não estão nem em sua categoria”, disse Jorge à ‘ESPN’.

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O atleta voltou a disparar contra Colby ao falar sobre as provocações feitas a uma parcelas das combatentes femininas da ATT. Segundo Masvidal, as promoções de Covington extrapolavam qualquer limite aceitável dentro de uma convivência.

“Eu entendo. Você está tentando criar um personagem. Mas o que isso tem a ver com uma mulher. Uma mulher de 52kg. ou 61kg. Você vai enfrentá-las? Você vai vender mais pay-per-views porque está falando de Amanda e Joanna? Me responda isso. É isso que vai acontecer? É um mau exemplo para nossa equipe e nosso esporte”, explicou.

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Apoiado no conhecimento pessoal de Colby, Masvidal, que já foi um dos melhores amigos do ‘Caos’, deu detalhes importantes que, segundo o ‘Jesus das Ruas’, ajudam a entender a atitude da American Top Team em dispensar um de seus maiores nomes atuais.

“Ele é uma pessoa frágil, cara. Ele não é mentalmente forte. Eu lembro que ele costumava chorar no meu sofá o tempo todo. Quando ele quebrou sua mão na primeira vez, ele viveu no meu sofá por oito ou nove meses. Ele não tinha um emprego, não podia lutar, tinha uma mão quebrada e pensou em se aposentar duas ou três vezes. Ele queria me enfrentar? Não estava treinando em lugar nenhum. É só ‘falação”, contou Masvidal.

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Sem academia e luta marcada pelo Ultimate, Jorge, então, fez uma dura previsão para o futuro na carreira de Covington. Segundo o antigo amigo, Colby não terá um futuro promissor em sua história no MMA.

“Em sua próxima luta, ele será nocauteado e ele vai acabar lutando em algum evento da Índia para viver. Tenho certeza que ele está acabado. A vida vai o tirar de lá. Eu não vejo ele vencendo – em algum lugar de alto nível. Talvez, se derem a ele um cara que esteja começando. Se derem a ele um competidor de alto nível, ele não vai aguentar”, finalizou.

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