Wellington Turman valoriza treinos com Glover e crava finalização contra Sam Alvey no sábado: ‘No segundo round’

Brasileiro fala com exclusividade ao SUPER LUTAS sobre momento, preparação e garante grande apresentação no UFC Las Vegas 35

W. Turman (esq.) teve a ajuda de G. Teixeira (dir.) na preparação para o UFC Las Vegas 35. Foto: Reprodução/Instagram

Pressionado por uma vitória no Ultimate, Wellington Turman retorna ao octógono neste fim de semana. No sábado (28), pelo UFC Las Vegas 35, o peso médio (até 83,9kg.) trocará forças com Sam Alvey e a energia não poderia estar melhor. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, o brasileiro falou com empolgação sobre a preparação para o duelo, do momento e cravou a maneira como acredita que baterá o rival.

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Empolgado com o novo compromisso, Turman sobe no octógono pressionado por um resultado positivo. Em seu retrospecto recente no UFC, o atleta soma uma vitória em quatro apresentações.

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Derrotas e aprendizados

Promessa brasileira no peso médio (até 83,9kg.) do Ultimate, Turman acumula dois reveses por nocaute em sequência. O atleta, porém, mostra maturidade ao tratar dos tropeços, apontar erros e garante ter aprendido com as últimas apresentações.

“Na minha primeira luta em (Las) Vegas (agosto de 2020, contra Andrew Sanchez), acho que entrei achando que a luta ia ser tranquila. Acabei indo muito para cima, fiz um jogo que não sou de fazer, de sair na porrada. Acabou sendo uma luta que qualquer um podia cair. Acertei bons golpes e ele (Sanchez) acertou bons golpes. Faltou um pouco de estratégia. Acabei vindo para Vegas, querendo aproveitar, passear. Não foi certo. É erro de jovem. A gente faz isso. Na segunda luta (junho de 2021, contra Bruno Blindado), faltou um pouco de paciência. Queria acabar a luta rápido. Entrei para fazer meu jogo de grappling, porque o Blindado é mais nocauteador. Estava fazendo um jogo bom, mas acabei tendo um deslize, escorreguei. Não deu certo na luta. Escorreguei e caí por baixo. MMA é um esporte complicado. Acabou entrando uma mão, senti e, aí, acabou a luta. Aprendi várias lições”, disse o brasileiro.

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Treinos com Glover e evolução

Em novo momento na carreira, Wellington ganhou um reforço de peso para seu avanço enquanto lutador. O combatente falou sobre a participação de Glover Teixeira em seus treinamentos e comemorou o apoio do desafiante ao título dos meio-pesados (até 93kg.). Segundo o tupiniquim, a ajuda do veterano corrigiu equívocos de ansiedade em um confronto.

“Fiquei cinco semanas treinando com o Glover e tive que mudar isso (ansiedade) durante os treinos, porque, se errar ali, você cai por baixo. Antes, eu não tinha a qualidade de treinos que tenho hoje. Tinha muita gente boa, minha equipe era incrível, mas chega uma hora que, para lutar contra os melhores do mundo, você tem que treinar com os melhores. Isso me ajudou muito. Essas semanas valeram por três meses de camp (período de treinamento). Podem ter certeza de que vocês verão um Wellington Turman muito diferente, paciente. Sei que tenho três rounds para vencer a luta. Estou muito mais preparado”, garantiu.

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Pressão pelo resultado

Na busca por retomar o caminho das vitórias, Turman mostra pés no chão para tratar do momento vivido na organização. Mesmo pressionado, o combatente afirma estar tranquilo com o duelo e volta a citar a importância de Glover neste momento.

“Estou tranquilo demais. Acho que o melhor psicólogo que tem – não que psicólogo seja ruim – é treinar bem e chegar bem na semana da luta, sem nenhuma lesão. É a melhor coisa para a sua cabeça. Nas cinco semanas que tive na academia com o Glover, eu treinei bem demais. Uma coisa que o Glover falou é que o atleta tem o tempo de derrota. Todo mundo vai perder um dia. Ninguém vai ser invencível para sempre. Às vezes é um dia ruim. A gente sabe do nosso potencial. Sei o que posso fazer dentro do octógono, o quanto eu treino, me dedico. Não penso em derrota. Só estou pensando na vitória. São duas derrotas, mas o UFC é muito fácil virar o jogo: é só ir vencer bem. Eu já venci muita luta e, agora, estou passando por um período ruim. Tenho 16 vitórias, mas vi caras falando para eu me aposentar. E as lutas que eu ganhei? Já ganhei de grandes nomes, mas, para falar, tem um monte”, afirmou.

Análise do adversário

Se o sinal está amarelo para Turman, o adversário do brasileiro, Sam Alvey, vive um momento de ‘tudo ou nada’. O veterano vive uma sequência de seis lutas sem vencer e já admitiu publicamente que está em sua última chance. Assim, Wellington analisou o adversário e precisa ampliar a má fase do oponente para sair com o triunfo no sábado.

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“O Sam Alvey é trocador, mas não é um cara agressivo, que vem para frente, que busca a luta. Ele joga em um lugar que eu gosto. Sou grappler, gosto de jogar na grade. Minhas quedas, se eu encaixar, ninguém fica em pé. Eu também melhorei muito minha parte de trocação. Vou fazer a parte de grappling, o que eu faço bem. Não vou fazer um jogo louco”, afirmou.

Desfecho cravado

Para vencer e convencer, Wellington não quer apenas ‘sonhar’ com o final ideal para o confronto. Na caebça do lutador, o desfecho já está confirmado. O lutador, inclusive, arriscou o round.

“Eu já estou avisando. Sei o que eu vou fazer. No segundo round, vou pegar o Sam Alvey no mata-leão. Já me sinto pegando o pescoço dele aqui agora (risos)”, encerrou.

Histórico dos atletas

Aos 25 anos, Wellington Turman se encaminha para sua 22ª apresentação como profissional no MMA. Hoje, o combatente soma 16 vitórias e cinco derrotas na carreira.

Profissional no MMA desde 2008, Sam Alvey fará seu 51º desafio no esporte. Hoje, o veterano de 35 anos tem 33 triunfos, 15 reveses, um empate e um ‘no contest’.

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