Garbrandt explica lesão que o tirou de luta contra Deiveson e mantém foco no título dos moscas

Norte-americano detalha problema no bíceps e não se diz magoado por ter sido substituído por Alex Perez

C. Garbrandt (foto)fala sobre lesão que o tirou de luta contra D. Figueiredo. Foto: Reprodução/Facebook UFC

Ex-campeão peso galo (até 61,2kg.) do Ultimate, Cody Garbrandt esteve próximo de disputar um segundo título na organização. O norte-americano enfrentaria Deiveson Figueiredo pelo cinturão dos moscas (até 56,7kg.), pelo UFC 255, em 21 de novembro, mas acabou sendo forçado a deixar o card por conta de uma lesão no bíceps. Em uma transmissão ao vivo em uma rede social, o combatente explicou a situação.

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“Gostaria que todos soubessem que tenho uma ruptura de grau três no bíceps. Tive Covid-19 há alguns meses e não consegui treinar MMA por cerca de um mês e meio. Mantive o peso baixo e, por isso, tenho andado muito de bicicleta só para manter o condicionamento. Voltei ao treinamento há pouco mais de duas semanas, então percebi que meu bíceps estava dolorido. Isso foi só de treino, não tinha feito MMA (…). Meu braço doeu por cerca de duas semanas na volta ao MMA e ao treino duro. Na segunda-feira, fui para a parte de força e condicionamento treinar. Meu braço estava um pouco tensionado. Voltei duas ou três horas depois para trabalhar com meu treinador de trocação, Michael Malott, e tive uma ótima sessão de manoplas. Obviamente, ainda estava dolorido. Mais tarde, naquela noite, senti uma espécie de dor latejante mais dolorida que o normal. Coloquei um pouco de creme de CBD e fui dormir. Daí, acordei às 2h da manhã com uma dor terrível. Meu bíceps estava muito inchado. Então fui lá, fiz um ultrassom e vi o rasgo”, disse Cody, em vídeo transcrito pelo ‘Combate’.

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Ao informar da lesão ao Ultimate, a empresa não demorou muito para anunciar o substituto de Garbrandt. Fora de ação, o atleta deu lugar a Alex Perez, que tentará encerrar o reinado de Deiveson. Cody afirmou que tentou adiar o confronto, mas entende a posição da empresa.

“Encontrei o cirurgião ontem (quinta-feira, dia 1) e estou esperando para fazer uma ressonância magnética para ver se algo mais está ruim. Falei com o UFC para avisar que provavelmente precisaria de cinco semanas (para voltar a treinar) para lutar no final de dezembro. Eles escolheram me substituir por Alex Perez. Não posso ficar chateado ou bravo, o show deve continuar, entendo isso”, finalizou.

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Cody recebeu a oportunidade de desafiar Deiveson após uma grande vitória sobre Raphael Assunção, em junho, ainda atuando pelos galos. Após o triunfo sobre o brasileiro, o norte-americano passou a desafiar Figueiredo pelo posto de campeão, alegando que conseguiria cumprir o compromisso com a balança e atuar entre os moscas. Por se tratar de um ex-campeão e com grande engajamento do público, o Ultimate aceitou a proposta.

Por fim, Garbrandt garantiu que mantém o foco em conquistar seu segundo cinturão no Ultimate. Os planos, então, ficaram para o próximo ano, quando o combatente pretende retornar à ativa.

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-“Eles me prometeram a luta pelo título quando voltasse a estar saudável. Não posso lutar contra o destino. É meu destino ser campeão mundial. Simplesmente não será em novembro, então será em 2021”, encerrou.

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