Durinho é pessimista quanto ao sucesso de Jones nos pesados: ‘Se ele perder, o que vai fazer?’

Desafiante ao cinturão dos meio-médios, brasileiro cita Francis Ngannou como homem que pode mudar a carreira do ex-campeão para pior

J. Jones (foto) deve estrear no peso pesado em 2021. Foto: Reprodução/Instagram @jonnybones

Próximo do início da nova temporada do Ultimate, a expectativa para a aguardada estreia de Jon Jones no peso pesado (até 120,2kg.) só aumenta. Enquanto fãs e membros da imprensa especializada aguardam para saber o desfecho do maior desafio na carreira de ‘Bones’, Gilbert Durinho já tem ideia de como será a história: e não é boa.

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“Eu não gosto muito disso (Jones nos pesados). Quando você tem um cara como Francis Ngannou no peso pesado, não sei. Eu não vejo um caminho fácil para Jon Jones. Ou ele tem que enfrentar Stipe (Miocic). Se Stipe vencer Ngannou, ele vai enfrentar Jones, mas não acho que isso vá acontecer. Acho que Ngannou vai bater Stipe e enfrentar Jon e eu não gosto desta luta”, afirmou o niteroiense, em seu canal no YouTube.

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Para justificar sua oposição ao confronto entre ‘Davi e Golias’, Durinho não desmerece as qualidades de ‘Bones’. No entanto, o brasileiro se apoia no passado vitorioso de Jones e sobre como o fenômeno iria lidar com uma eventual derrota, já que o atleta é ‘moralmente invicto’ (Jon tem apenas uma derrota em seu cartel, em 2009, quando foi desqualificado após uma cotovelada ilegal sobre Matt Hamill).

“Eu não gosto do ‘e se…’, mas e se Jones enfrenta Francis e é duramente nocauteado? E aí? O que Jon Jones vai fazer? Primeiramente, quando você está invicto e perde, é muito difícil. Você é o campeão invicto e perde feio. Não sei como isso vai afetá-lo mentalmente. Não sei sobre seu futuro”, disse Gilbert.

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Por fim, o brasileiro deu seu palpite sobre o que ‘Bones’ deveria ter feito, ao invés de se testar em uma das categorias mais perigosas do UFC. Para o niteroiense, ao contrário do que Jon sempre diz, havia mais desafios a serem travados nos meio-pesados (até 93kg.).

“Acho que ele tinha alguns caras para vencer na divisão até 93kg. Na minha opinião, ele deveria enfrentar (Israel) Adesanya. Ficar nos 93kg., bater Jan Blachowicz e derrotar (Thiago) Santos (Marreta) de novo”, finalizou.

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Jones confirmou sua migração para os pesados em agosto de 2020. Na ocasião, o norte-americano abriu mão de seu cinturão na divisão dos meio-pesados. Ainda não há previsão sobre quando o lutador irá estrear no novo grupo.

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