De volta ao UFC após dois anos, Ponzinibbio comemora luta neste sábado: ‘Quero sair na mão’

Sem atuar desde 2018, argentino supera problemas de saúde e troca forças contra Li Jingliang no card principal do UFC Ilha da Luta 7

S.Ponzinibbio não sobe no octógono desde 2018. Foto: Reprodução/Instagram @ponzinibbiomma

Querido pelos brasileiros, o argentino Santiago Ponzinibbio está de volta. Depois de superar problemas de saúde, que o deixaram afastado do Ultimate por mais de dois anos, o meio-médio volta ao octógono neste sábado (16), quando enfrenta Li Jingliang, pelo UFC Ilha da Luta 7. Empolgado com o retorno, o atleta não esconde a alegria de se testar novamente no MMA.

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Inicialmente, Jingliang não era o adversário escalado para enfrentar o argentino. O lutador enfrentaria Muslim Salikhov, que teve sintomas de Covid-19 em dezembro e acabou retirado do evento. A alteração de adversário de última hora não abalou a vontade do meio-médio em atuar neste final de semana.

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“Eu quero sair na mão, não interessa com quem vai ser. Só coloca um corpo na minha frente. Bata o peso e vamos sair na mão. Não tem problema nenhum (a mudança de rival), só quero lutar e mostrar meu trabalho. Seja contra quem for, vou ganhar, nocautear esse cara e mostrar para o mundo que vou ser o próximo campeão dessa divisão. Minha estratégia é dar soco na cara, fazer ele sentir muita dor, até que ele não aguente mais. (…) Se você me perguntar agora, quero lutar a cada dois meses, recuperar o tempo perdido”, afirmou o atleta, em entrevista ao ‘Combate’.

Sem lutar desde novembro de 2018, quando derrotou Neil Magny, o argentino narrou a batalha vivida longe do octógono. Em 2019, o atleta conviveu com problemas de saúde, que resultaram em diversas internações e afetaram sua vida como profissional no MMA.

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“2020 foi um ano em que eu batalhei muito para voltar a ser o atleta que eu era antes, porque (a infecção) deixou muitas sequelas no meu corpo. Em um momento, o médico falou que eu poderia nunca mais lutar na vida. Depois falou que talvez meu joelho ficasse ‘estragado’ para sempre, porque eu tinha muitas dores. Tive que lidar com tudo isso mentalmente. (…) Foi bem complicado, mas hoje em dia já virei a página, estou melhor do que nunca, fisica e mentalmente foi um aprendizado muito grande. Tive de lidar com vários fantasmas, mas ao mesmo tempo eu tinha uma fé interior que me falava que eu sairia bem e ainda seria campeão do mundo”, contou o argentino.

Desde que fez sua última luta, o grupo dos meio-médios (até 77kg.) sofreu uma série de mudanças, contando, inclusive, com um campeão novo (Kamaru Usman). Santiago, que já foi um dos candidatos a uma futura disputa de cinturão analisou com bons olhos o novo cenário que enfrentará neste momento de retorno.

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“Tem nomes novos, apareceu o (Gilbert) Durinho. Ele não estava na divisão, apareceu e, em duas lutas, estava já na frente. Leon Edwards me passou, depois me removeram do ranking (por inatividade). O Michael Chiesa subiu bem, vários nomes novos. Para mim, é a divisão mais emocionante do UFC, pela versatilidade dos atletas, pelo poder de nocaute, é uma divisão muito divertida. Estou muito entusiasmado para estar de volta ao show”, finalizou.

Disposto a retomar a posição de destaque na categoria, o cartel de Ponzinibbio joga a seu favor. O lutador não perde uma luta desde junho de 2015 e, em seu retrospecto recente, soma sete vitórias consecutivas.

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