Derrotado por Poatan, Blindado revela a maior dificuldade no confronto e se diz orgulhoso: ‘Não queria uma luta de mer**’

Destaque no UFC Las Vegas 50, paraibano analisa embate contra o compatriota e se diz satisfeito por entregar batalha aos fãs

Destaque no UFC Las Vegas 50, Bruno Blindado tem motivos de sobra para comemorar sua performance no último fim de semana, mesmo deixando o octógono sem a vitória. Momentos após enfrentar Alex Poatan, o paraibano falou com exclusividade ao SUPER LUTAS e desabafou sobre o compromisso, que mexeu com os ânimos dos fãs brasileiros. Com humildade, o peso médio (até 83,9kg.) reforçou os méritos do rival e se disse orgulhoso por entregar uma grande batalha.

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No último fim de semana, Blindado subiu no octógono para um dos compromissos mais importantes em sua trajetória no MMA. Famoso por sua agressividade, o atleta entregou 15 minutos de ação com o compatriota e saiu derrotado na decisão unânime dos juízes.

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Brasileiros dão show em Las Vegas

Em combate entre nocauteadores, Blindado e Poatan não conseguiram vencer na via rápida. Os atletas, no entanto, buscaram o desfecho contundente durante grande parte da luta. Bruno, então, comemora o show protagonizado por dois atletas brasileiros.

“Primeiramente, foi um ‘lutaço’. Estou tentando não ser muito crítico comigo mesmo. Alguns caras ficariam muito orgulhosos disso. Estou feliz, mas eu queria a vitória. Sei que posso mais. Faltaram algumas coisas. Respeitei muito o Poatan e ele também me respeitou. (…) Estávamos os dois meio receosos, sabendo que os dois têm poder de fogo. (…) Estou orgulhoso. Vão ter lutas que a gente precisa derrubar, amassar. Já fui campeão na Rússia assim (no M-1). Mas, nessa luta, eu queria alguém digno para sair na mão, para se testar”, afirmou o atleta.

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Maior dificuldade contra Poatan

Com a noção de que dividiria o octógono com uma lenda do kickboxing, Blindado apontou o que acredita ser a maior dificuldade encontrada diante do compatriota. Para o atleta da ‘Evolução Thai’, a envergadura do oponente foi determinante para conseguir soltar seu jogo no combate.

“Existem caras altos que, como lutam wrestling, jiu-jitsu, eles baixam a base para ‘quedar’. Isso facilita um pouco para quem é um pouco mais baixo. O Poatan, não. Ele é 100% kickboxing. Então, ele não se abaixa. Ele fica ‘lá em cima’. Eu mandava os golpes lá em cima e, quando ele fugia do golpe, eu não conseguia alcançar. É muito alto. Peguei vários golpes no rosto, nas pernas, mas ele sabe usar bem a envergadura. A ‘malandragem’ dele”, explicou.

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Nada de antijogo

Nos dias que antecederam o duelo contra Alex, Blindado havia garantido que não tentaria ‘amarrar’ o embate, o que poderia apresentar uma tentativa de anular a trocação de alto nível do rival. Após cumprir o prometido, o paraibano reforçou que o desejo era, de fato, entregar aos fãs uma grande batalha.

“Por que você não colocou no chão?’. Eu não queria fazer isso agora. Eu queria entregar ao público um ‘lutaço’. ‘Sabadão, ninguém me ligue. Todo mundo está ligado para ver Blindado e Poatan’. Eu não queria fazer uma luta de ‘merd*’. (…) Quase ninguém foi me criticar. Têm lutas que você vai para pontuar e tem lutas que você vai para ser quem você é. Vai para sair na mão e não quer saber do resultado”, encerrou.

Embora tenha entregado, junto a Poatan, uma das lutas mais movimentadas do UFC Las Vegas 50, Blindado acabou perdendo sua invencibilidade no Ultimate. Promessa dos médios, o atleta somava três vitórias por nocaute consecutivas. Ainda ao SUPER LUTAS, Bruno confirmou o desejo voltar ao octógono em junho.

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