Cinco motivos para assistir ao UFC 243, com unificação de cinturão dos médios e brasileiros no card

Robert Whittaker e Israel Adesanya fazem aguardado confronto para definirem o campeão absoluto dos médios; dois atletas representam o Brasil no card da Austrália

R. Whittaker (esq.) e I. Adesanya (dir.) posam com cinturões. Foto: Reprodução/YouTube TheMacLife

O Ultimate foi para o outro lado do mundo a fim de trazer ao público um espetáculo repleto de boas lutas. Neste sábado (5), acontece o UFC 243 e os entusiastas de MMA poderão conferir, além de uma disputa de cinturão, 10 combates entre atletas que tentam conquistar os melhores lugares dentro de suas categorias.

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Na luta principal da noite, o ‘dono da casa’, Robert Whittaker (campeão linear), tenta voltar a se garantir como o campeão absoluto na divisão dos médios (até 83,9kg.), que um dia foi dominada por Anderson Silva. Para cumprir seu compromisso, o atleta deverá bater uma das maiores revelações da atualidade, Israel Adesanya, dono do título interino da divisão.

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Antes dos protagonistas subirem ao octógono, dois atletas brasileiros serão responsáveis por representar a bandeira tupiniquim na Austrália. Dhiego Lima, em boa fase, tenta conquistar sua terceira vitória seguida na empresa, enquanto Bruno Bulldoguinho realiza sua sonha estreia pelo UFC.

Ao todo, 22 lutadores estão programados para trocar forças no espetáculo deste final de semana.

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O evento terá início às 20h (horário de Brasília, com o card preliminar. O card principal está previsto para começar às 23h (horário de Brasília).

Para entrar no clima, nossa equipe selecionou cinco motivos para acompanhar o UFC 243.

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1) Unificação do título dos médios

Imagem do novo cinturão do UFC. Foto: Reprodução/Instagram @ufc

A divisão dos médios, hoje, é uma das categorias com mais talentos dentro do Ultimate. A categoria, que já foi reinada por Anderson Silva, nos últimos anos passou passou por quatro mãos diferentes desde que deixou de figurar na cintura do brasileiro, em 2013.

Recentemente, após uma série de lesões do campeão Robert Whittaker, a diretoria do Ultimate resolveu criar um cinturão interino. O combate pela cinta foi disputado entre os desafiantes Kelvin Gastelum e Israel Adesanya, que travaram uma verdadeira batalha na intenção de decidir quem seria o dono do título.

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Israel saiu vencedor na decisão unânime dos juízes após o UFC 236, em abril. Restou, então, ao nigeriano, o dever de competir contra o campeão linear e ex-campeão absoluto, Whittaker, para decidir quem será o número um da divisão.

2) Adesanya, promessa ou realidade?

I. Adesanya em vitória pelo Ultimate. Foto: Reprodução/Facebook UFC

Além de ter a possibilidade de se tornar dono do trono dos médios no Ultimate, Israel terá uma outra tarefa difícil pela frente. Embora esbanje confiança tanto em seus combates quanto em entrevistas, o nigeriano irá colocar, novamente, em jogo a sua invencibilidade.

Israel iniciou no MMA em março de 2012, atuando em duelo contra James Greffiths. Na ocasião, o atleta já mostrou seu talento e aplicou um nocaute no oponente logo no primeiro round de combate. Sete anos depois, o nigeriano já disputou mais 16 embates, saindo vencedor em todos eles.

Adesanya possui uma maneira peculiar de se apresentar para os duelos. Fã confesso de Anderson Silva, o atleta, em alguns momentos, chega a confundir o público com tamanha semelhança na estratégia usada para tentar entrar na mente de seus adversários.

O duelo deste final de semana colocará Israel de encontro com um atleta conhecido pela intensidade em seus combates. Um dos perigos que podem ser encontrados pelo nigeriano é o fato de ter realizado seis combates nos últimos 18 meses e correr o risco de se apresentar desgastado diante do público australiano.

3) O retorno do campeão

R. Whittaker conquista sua segunda vitória sobre Y. Romero em menos de um ano. Foto: Reprodução/Twitter UFCBrasil

Um dos temores tem assombrado a carreira de Robert Whittkaer nos últimos tempos é a constante série de lesões as quais impedem o campeão linear de atuar com mais regularidade dentro do esporte. Enquanto lutador, Robert é praticamente inquestionável.

O lutador, que estreou nos médios em 2014, nunca foi derrotado desde que optou por migrar para a nova categoria. Entre os meio-médios (até 77kg.), Whittaker, que estrou pelo Ultimate em 2012, chegou a amargar uma série de duas derrotas seguidas (2013 e 2014). No entanto, após subir de peso, o australiano não soube mais o que é perder.

Três anos depois de debutar na categoria de cima, Robert teve sua chance de lutar pelo cinturão. O título veio na vitória sobre o cubano Yoel Romero, mas, antes de chegar na disputa, o lutador teve que passar por pedreiras, como Ronaldo Jacaré, na época, em grande fase na carreira.

Neste final de semana, Whittaker volta a calçar as luvas do Ultimate após mais de um ano afastado do octógono. O atleta, que realizou seu último combate em junho do ano passado, deveria ter retornado em fevereiro, contra Kelvin Gastelum, mas teve que ser retirado do card em cima da hora após sofrer problemas com uma hérnia.

Caso volte em grande forma, o lutador tem grandes possibilidades de voltar a ser o número um incontestável da divisão. No entanto, é necessário avaliar as condições em que o atleta irá se apresentar. Existe a possibilidade de o lutador sentir a falta de ritmo ou abstrair a ausência do último ano com perfeição.

4) Dhiego Lima e a boa fase no UFC

D. Lima está pronto para o UFC 243. Foto: Reprodução/Instagram @ufc

Se tem um atleta que entrará mais leve no card deste sábado, este atleta é Dhiego Lima. O lutador, que teve um início difícil desde que estreou no Ultimate, além de chegar à Austrália com duas vitórias consecutivas em seu currículo, teve seu contrato renovado com a organização.

Lima estreou pela empresa em julho de 2017 e acabou não tendo o debute dos sonhos. Em combate contra Jesse Taylor. Contra o norte-americano, o goiano acabou finalizado no segundo round em combate que representou uma das lutas das finais do TUF (The Ultimate Fighter) 25. Em sua segunda apresentação, o atleta foi escalado para encarar o ex-desafiante ao título dos médios Yushin Okami, e perdeu na decisão unânime dos juízes.

Passadas as derrotas, Dhiego tinha a obrigação de vencer em seus próximos compromisso para não se aproximar do risco de demissão. O brasileiro, então, conseguiu conferir dois triunfos e chega com moral para encarar Luke Jameau, australiano que também vem de vitória na empresa.

5) Estreia brasileira

B. Bulldoguinho (dir.) faz estreia no UFC 243. Foto: Reprodução/Instagram @brunobulldogufc

Um lutador em especial viverá uma das noites mais importantes da sua vida. Com 13 lutas e 10 vitórias em seu currículo profissional, o piracicabano, que foi contratado após atuar pelo WWF (World Fighting Federation’) realizará a sua estreia pelo UFC.

O brasileiro chega ao Ultimate como uma das esperanças para a categoria dos galos (até 61,2kg.), que hoje é dominada pelo ‘Triplo C’, Henry Cejudo. Bulldoguinho, de 29 anos irá trocar forças contra Khalid Taha, atleta que soma duas lutas pela organização.

Bruno e Taha serão os responsáveis de abrir o evento e trazer as primeiras impressões do espetáculo deste final de semana.

Ficha técnica do UFC 243

DIA: 05 de outubro de 2019

HORA: A partir das 20h (horário de Brasília)

LOCAL: Etihad Stadium

COMO ASSISTIRSUPER LUTAS as duas primeiras lutas AO VIVO e todo o evento em Tempo real e Canal Combate

CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília)

Peso médio (até 83,9kg.): Robert Whittaker x Israel Adesanya – luta pela unificação do cinturão

Peso leve (até 70,3kg.): Al Iaquinta x Dan Hooker

Peso pesado (até 120,2kg.): Tai Tuivasa x Sergey Spivak

Peso meio-médio (até 77kg.): Luke Jumeau x Dhiego Lima

Peso pesado (até 120,2kg.): Justin Tafa x Yorgan DeCastro

CARD PRELIMINAR (20h, horário de Brasília)

Peso meio-médio (até 77kg.): Jake Matthews x Rostem Akman

Peso meio-médio (até 77kg.): Callan Potter x Maki Pitolo

Peso leve (até 70,3kg.): Jamie Mullarkey x Brad Riddell

Peso pena (até 65,7kg.): Megan Anderson x Zarah Fairn dos Santos

Peso mosca (até 56,7kg.): Nadia Kassem x Ji Yeon Kim

Peso galo (até 62,7kg.): Khalid Taha x Bruno Bulldoguinho



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